do orçamento da Educação
A OCDE conclui com base em indicadores financeiros. Um Governo que não pode viver para lá do défice, receia modificar numa área "sem" receitas como a Educação. Depois de anos a fio de cortes, a OCDE olhará para os orçamentos da Educação desde 2005 (construídos na escola do Goldman Sachs com números que diferem de instituição para instituição: OCDE-Eurostat, INE, Pordata/DGO e ME) e receitará pelo "seguro". A recomendação da manutenção dos agrupamentos de escolas obedece a estes receios e "não reconhece" o aumento de despesa em algumas rubricas nem as variáveis com visibilidade a médio e longo prazos. Até as variáveis de "tolerância" (nomeadamente a partilha de professores e de outros profissionais) seriam tratadas, com vantagens, num modelo de proximidade como o que já existiu antes da empreitada do Governo de Durão Barroso. Como alguém disse, é bom que não "se confunda a árvore com a floresta" porque disso já tivemos que chegue.