Do Óbvio na Liderança de Organizações
Quem lidera uma organização de forma intensa tem que auto-limitar mandatos se isso não estiver na lei; e deve estar e ser cumprido. É interessante a entrevista de António Horta-Osório à BBC: “Não se pode estar permanentemente no pico da performance laboral”. O Expresso desenvolve-a:
"(...)O presidente do Lloyds Bank, que se tornou uma voz importante na defesa de melhores condições para assegurar a saúde mental no local de trabalho, recordou à BBC o seu próprio caso de ‘burnout’ e deixou um conselho: “Os períodos de alta performance laboral devem ser conciliados com períodos significativos de descanso”. "Obviamente não podia falar disso, porque afetaria a confiança no banco”, lembra Horta-Osório. “Era um problema constante na minha cabeça, o que me levou a dormir cada vez menos. E dormir cada vez menos levou-me à exaustão, até deixar de vez de dormir”. O presidente executivo do Lloyds, António Horta Osório, anunciou a saída do banco inglês em junho do próximo ano, ao fim de 10 anos na instituição. Numa nota de imprensa, o Lloyds Banking Group realça que Horta Osório entende que “as pessoas não se devem perpetuar nos cargos, para benefício das instituições e dos próprios”.(...)"