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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do momento escolar e do medo

08.05.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

O medo, e o medo de ter medo, é o que mais me impressiona da última década escolar. Não imaginei possível tal atmosfera numa democracia com quatro décadas. Até emergiu o caciquismo mais molusco e impreparado. No público, os horários zero exponenciaram o sentimento e no "privado" o relatado é igualmente inimaginável. "O Paulo não tem medo de nada" ou "não pode ser sempre ele a dar a cara" são frases que ouço com frequência e penso na condição. Não direi medo da morte como o único, porque sobre isso é mais pena de deixar a vida. O resto é relativo. Sou paciente, escuto o Tempo nas suas três dimensões e levanto voo com facilidade (principalmente para evitar enjoos e por paradoxal que pareça). Assumo a dificuldade por não ser enquadrável; e com provas dadas. Mas voltando ao título, sinto que o que se está a passar no ambiente escolar pode espantar o medo e ajudar a que se retomem os caminhos da democracia.

 

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