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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do melhor povo do mundo

06.04.14

 

 

 

Victor Gaspar disse, no auge da austeridade para além da troika, que o povo português era o melhor do mundo. A asserção só pode ter um significado: a banca roubou (é literal) milhares de milhões de euros e o povo paga. A banca continua a festa e os buracos vão sendo tapados. Os corruptos continuam por aí: pavoneiam-se, entram em governos, vêem os crimes prescrever e quando muito andam de pulseira electrónica ou cumprem pequenas penas. Já levamos seis anos disto (há quem diga nove ou doze). Muita conversa e cortes nos do costume. A discussão em conselho de ministros para 2014 e 2015 não varia. Entraremos no sétimo ano de gozo com o pagode. Será que o melhor povo do mundo nunca se saturará?

 

Enquanto lia a versão digital do primeiro caderno do Expresso (este jornal descobriu qualquer coisa entre famílias e banca a lembrar meados do século passado), recortava as notícias que referiam o BPN. É isso que vou publicar e nem sei se estão todas. É muito conversa, realmente. Alguns não são meigos no vocabulário.

 

 

 

 

 

Também reduzi a coluna do director Ricardo Costa. Mas no que escolhi, a coisa anda pelos vigaristas. Quem diria.

 

 

 

 

 

Durão Barroso e o seu partido têm tudo para contar. Cavaco Silva, e como alguém disse, vai-se afirmando com uma espécie de Putin também com infiltrados nas mais inimagináveis áreas da sociedade. Veremos se algum dia pagam as contas.

 

 

 

 

Parece que há muito verniz a estalar em período pré-eleitoral. Depois dos votozinhos são os consensos que se conhecem e a democracia vai em plano inclinado. Os últimos dez anos são elucidativos da capitulação dos partidos do tal arco e da corrupção sistémica perpetrada pelos tais de aparelhos.

 

 

 

Miguel S. Tavares aponta, sem rodeios, ao PSD. E termina com um interrogação: Barroso não podia ter dito a Gaspar que esperasse um pouco? Dá ideia que não. Tinham pressa. Estranhei o discurso de M. S. Tavares: esqueceu-se de culpar os professores pela corrupção no BPN:

 

 

 

 

Durão Barroso é agora o bombo da festa.

 

 

 

Até uma espécie de politólogo, daqueles que também culpam os professores pelo Big Bang não nos ter sido mais favorável ou por terem dado más notas a Einstein cuja teoria da relatividade foi finalmente refutada, o que o politólogo duvida, por Hawking, se centra no BPN. E sabem como: posse de bola. Associa a táctica de Barroso à posse de bola no futebol. Leia, embora confesse que já tentei três vezes e nada.

 

 

 

 

De seguida, encontrei uma disputa não futeboleira, mas parecida.

 

 

 

Passei para o Público e lá estava o BPN. Outro anti-professores a perder as estribeiras até na linguagem. Fique com um bocado do Barroso guerrilheiro, o eterno MRPP que foi para a Europa fazer o seu PREC de extrema direita para pôr os países de tanga e os seus mais anfados (de "o eterno" para a frente são ideias minhas). Pode ser que o povo se canse mesmo destes figurões.

 

 

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