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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do Medo

03.06.19, Paulo Prudêncio

 

Se um político afirmar que a primazia da avaliação do desempenho leva o medo às empresas, a maioria das pessoas sorrirá com a "manifestação de fraqueza" e os comentadores mainstream colocarão a "impossibilidade quantitativa" como uma inevitabilidade competitiva da pós-modernidade. 

A avaliação quantitativa escolar é uma exigência educativa que intervém na formação da personalidade; o aluno é o outro e tem, naturalmente, uma reduzida possibilidade de contestação. O faz-de-conta é quase inexistente. Entre adultos, entre iguais, o faz-de-conta, e a sua absolutização, é uma condição de sobrevivência. Mas isso não impede que o "medo" se instale e que se criem, paulatinamente, condições para um totalitarismo; por explosão ou implosão.