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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

de disparate em disparate

12.02.15

 

 

 

 

Há muito que se percebeu, pelo menos desde a viragem do milénio: a rede escolar "caminha" para um mega-agrupamento por concelho (com excepções nas zonas metropolitanas) e a consecução não estará tão longe como se imaginava; os "tresloucados" passam o testemunho. O argumento da melhor gestão de recursos é apenas desconhecimento. Os extintos CAE´s, por exemplo, fariam isso até com mais escala e não era necessário terraplenar as escolas públicas. A massa crítica docente não fez o que devia para evitar o anunciado, e já comprovado, desmiolo e os mentores dos privados-encostados-ao-estado vão andando pelos bastidores a prepararem uma nova ofensiva, que designam por municipalização, ao orçamento de Estado.

 

Não é avisado realizar tudo isto com os instrumentos legais em vigor, uma vez que a gestão de proximidade, e a consequente liderança, é um factor inalienável da gestão escolar. Haverá mudanças com o reforço do pior da política partidária que já se conhece.

 

Estão em causa algumas variáveis: a desconcentração do MEC e a sua lei orgânica, a municipalização (descentralizada) do sistema escolar e o modelo de gestão escolar que foi pensado para uma escola não agrupada e que é mais desconcentrado (com forte dependência do poder central) do que descentralizado. As redes escolares, e as análises e diagnósticos, vão dar mais sinais de que a sucessão de disparates cria o hábito.

 

 

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