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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Das Revoluções (das escolares também)

28.07.19

 

Sociólogos da educação desenharam, na primeira década do milénio, uma revolução nas escolas portuguesas inspirada numa estrutura vertical ao jeito da organização militar. A aplicação dessas teses noutras organizações do mundo do trabalho provocou convulsões inimagináveis que resultaram em precariedade e burnout e noutros fenómenos sociais, e até psiquiátricos, graves. Está documentado. Mas os revolucionários escolares teimam em não assumir o desaire. É estranho; e é pena porque se evitavam tantos problemas de saúde pública. Aliás, é também surpreendente a teimosia revolucionária porque é frequente a literatura da sociologia citar Franz Kafka: “Cada revolução evapora-se deixando atrás de si apenas o depósito de uma nova burocracia.”

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