das crenças e de outras coisas mais
Impressionaram-me os masoquistas da classe média que defenderam os corruptos (estou a pesar bem a escrita), e os seus serviçais, convencidos que eram liberais de direita ou de uma qualquer terceira via. E nesse grupo incluíram-se muitos professores. É claro que a coberto da ingenuidade navegou muito oportunismo.
Já ninguém duvida que "o verdadeiro objectivo dos "planos de resgate" foi salvar bancos" com prémios no modelo-gaspar, luís albuquerque ou nos inúmeros exemplos conhecidos e nos que se seguirão, com o contributo do inefável alinhamento das agências de raiting (a dívida lusitana não pára de aumentar e dos 741 mil milhões 63% são privados) e com os mentores a serem defendidos e eleitos pelas vítimas do saque em nome de um liberalismo que porá Adam Smith perplexo. Há consciências à volta da corrupção que só Freud explicará.