da nona elegia
29.04.14
A nona elegia.
Porquê, se é possível viver o prazo da existência,
até ao seu termo, como loureiro, um pouco mais escuro do que
todos os outros tons de verde, com pequenas ondas no rebordo
da folhagem (como o sorriso de um vento) -: porquê então esta
forçosa existência humana -, e, evitando o destino,
ter saudades do destino?...
(continua)
Rainer Maria Rilke.
As Elegias de Duíno,
Tradução de Maria Teresa Dias Furtado,
Tradução de Maria Teresa Dias Furtado,
Assírio & Alvim.