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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

da mosca e do cheque-ensino

26.02.14, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

(Primeira edição em 9 de Setembro de 2013)

 

 

Quem disser que os comités centrais dos partidos do memorando da troika têm reuniões frequentes desde a assinatura (ou até antes disso) para tratarem de "altos" assuntos do Estado, não poderá ser classificado como gerador de uma teoria da conspiração. É natural que essas reuniões aconteçam, é natural que sejam secretas e é também natural que alguns consensos se estabeleçam aí. É natural também que as bancadas parlamentares respectivas nem sempre saibam do acordado, uma vez que o jogo de oposição interna está sempre ao rubro.

 

O silêncio do PS em relação ao cheque-ensino (existiu uma voz discordante, talvez mais distraída ou opositora a sei lá o quê) pode ter uma qualquer relação com isso. Quem sabe se na última crise de Governo o triunvirato não terá acordado "deixar cair" a escola pública, mas em segredo. Não seria nada a que o PS não estivesse habituado.

 

Ou seja: a mosca que picou o idoso PS estava contaminada pela "música" ultraliberal, tal como o Quino imaginou, e o picado só dará conta quando tiver necessidade de voltar a soprar. É caso para dizermos que nada se aprendeu com a governação de Sócrates e que o país, a liberdade e a democracia voltam a perder muito com isso. Mas o melhor é ver o desenho.

 

 

 

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