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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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"Crianças Têm Mais Carga Viral do Que se Pensava" - Já se concluía em 20 de Agosto

12.01.21

Repita-se então: não há economia, nem vida - de idosos ou doentes de risco -, já agora, que resista. Juntar 20 crianças sem máscara horas a fio numa sala (como em Portugal até aos 10 anos ou a partir dessa idade na Educação Física por orientação da DGS) ou aglomerar nas mesmas circunstâncias 30 jovens com máscara (e a frequentarem escolas numerosas aglomerando-se nos acessos), forma-se uma plataforma giratória para a disseminação do vírus. Como se disse no início da primeira vaga, 20 crianças contactam 800 pessoas em 48 horas. Para além disso, nas escolas continua-se a conviver diariamente com pessoas infectadas e, muitas vezes, desconhece-se um qualquer isolamento. Vamos na terceira vaga, mas o universo escolar, e o mundo dos comentadores, devem estar a planear, e a comentar - e a dar palpites -, a entrada na primeira. Leia algumas partes da notícia de 20 de Agosto que tem tido sucessivas confirmações:

"Crianças têm mais carga viral do que se pensava e podem contribuir para a propagação da covid-19, diz estudo. Estudo de investigadores do Hospital Pediátrico e do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, é o mais abrangente já feito. Ao PÚBLICO, a autora Lael Yonker explica que, por terem um carga viral alta, as crianças podem contribuir para a propagação da doença, apesar de muitas serem assintomáticas. As crianças podem ter um papel mais importante na propagação comunitária da covid-19 do que se julgava. Os mais jovens podem ter cargas virais superiores às dos adultos doentes, mas permanecem assintomáticas ou têm manifestações muito leves da doença causada pelo SARS-CoV-2. Leal Yonker disse: “Fiquei surpreendida com os elevados níveis de vírus que encontrámos em crianças de todas as idades, especialmente nos dois primeiros dias de infecção. Não estava à espera de que a carga viral fosse tão elevada. Pensa-se num hospital e em todas as precauções tomadas para tratar adultos gravemente doentes, mas as cargas virais destes doentes hospitalizados são significativamente inferiores às de uma ‘criança saudável’ que anda por aí com uma elevada carga viral SARS-CoV-2”, acrescentou."