Comentei pelo Facebook Sobre as Avaliações Externas com Crianças
Ideias soltas para uma espécie de arquivo.
Se "Singapura, Taipé-Chinês, Coreia, Japão e Hong Kong foram os que obtiveram melhores resultados nos testes TIMSS, sendo que Singapura lidera todos os rankings", e se considerarmos a influência das tais "Mães-Tigre" no treino intensivo das crianças top-perfomers (até criticado pelo actual ME de Singapura), temos que considerar que mais treino intensivo em aritmética garantirá melhores resultados, e não piores, neste domínio parcelar. Por outro lado, qualquer precipitação na aplicação de uma flexibilidade curricular pouco sustentada poderá provocar algum laxismo. Contudo, no nosso universo do primeiro ciclo será um fenómeno muito, mas muito, parcelar. Discutir neste modo passa-culpas na comunicação social é confrangedor e revelador do excesso ideológico que campeia no nosso sistema e que revela a sua fragilidade; e de pouca importância efectiva para os governos. É um sector de terceira linha.
Obviamente. Nem se percebe o contrário sobre o treino das crainças em matemática, a não ser quando se contraria os excessos.
Aliás, é muito interessante esta notícia sobre Singapura https://correntes.blogs.sapo.pt/aprender-nao-e-uma-competicao-2778522 .
Singapura tem sérios problemas com os adolescentes por causa das "Mães-Tigre" e dos seus treinos intensivos às crianças. E ninguém no mundo ocidental quer isso para as suas crianças: e fazem muito bem. Há mais vida para além dos Timms e dos Pisas. Aliás, o burnout começa cada vez mais cedo se as crianças e jovens forem treinadas obsessivamente (é também isso que Singapura tenta contrariar). (já agora, o contrário de treino não é interdisciplinaridade; esses antagonismos são do domínio do radicalismo).
Tenho ideia que nesse domínio está quase tudo por estudar. É assustador, ou talvez não, pensar que com a IA consegue-se o que há muito a pedagogia aspira: ensino individualizado e avaliação contínua rigorosa.