boas notícias do novo MEC
Mesmo sem se conhecerem os detalhes, é positivo que o novo MEC elimine o trágico (não estou a exagerar) concurso de professores BCE, faça alterações na indústria dos exames e substitua o linguajar eduquês II das disciplinas estruturantes por vocabulário que inclua as artes, o desporto e as ciências experimentais.
Espera-se que se mantenha o concurso de reserva de recrutamento por lista graduada durante todo o ano lectivo e que, no ensino básico, apenas no 9º ano sobrevivam exames nacionais e anuais e que com isso se elimine a má propaganda da publicitação de rankings ensandecidos com exames de crianças. Esta última decisão arrastará o neoliberalismo associado que é corporizado, por exemplo, por prémios monetários para as melhores classificações, pautas públicas de classificações e quadros de honra.
Já agora, a mudança vocabular das disciplinas estruturantes deve corresponder a alterações consequentes na carga curricular.