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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

das supressões na passagem do analógico para o digital

24.04.15, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Há mais de uma década que se repetem os lamentos (e não se passa da lamúria, com honrosas excepções, como sempre, e até se aumentam os caracteres entrópicos quais bactérias em reprodução acelerada): o sistema escolar transformou-se num inferno de burocracia inútil.

 

Com as novas tecnologias associadas à ausência de "escolas de gestão escolar", a passagem do analógico para o digital no lançamento da informação acelerou, na maioria dos casos, a entrada na parte menos desejada da obra de Dante Alighieri e só quem assiste no lugar da alteridade é que vê a divina comédia.

 

Uma das causas é o receio da supressão de procedimentos que, na maioria dos casos, nunca conheceram suporte legal ou sequer reconhecimento no código de procedimento administrativo. Muitas vezes, a sua permanente existência deveu-se à jurisprudência do temor. A passagem do analógico para o digital pode ser uma oportunidade para a supressão de procedimentos, até dos que se repetem aos milhares em todas as escolas e em todas as horas sem que se interrogue a sua utilidade. Desse elenco "interminável" darei conta noutro post, embora um simples exercício de memória encontre candidatos para os dedos das duas mãos (há escolas em países europeus que funcionam, veja-se lá, sem, por exemplo, sumários nem actas e com professores responsabilizados).

 

 

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