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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

as evidências sobre o estado lastimável dos concursos de professores

18.09.14

 

 

 

 

Ainda há dias escrevi assim: "(...)À opção pela lista-graduada-sem-mais aplica-se o mesmo que à democracia em relação aos outros regimes:"a democracia é a pior forma de governo imaginável, à excepção de todas as outras". Mas isso seria uma derrota impensável para o arco que paira sobre a 5 de Outubro e a 24 de Julho e uma cedência aos professores que o repetem à exaustão.(...)".

 

É evidente que a graduação profissional implica a classificação profissional (académica mais estágio, digamos assim), que há muito requer uma verdadeira regulação do MEC com as instituições do ensino superior, associada ao tempo serviço em funções lectivas ou nos órgãos das escolas.

 

Devem existir excepções de contratação sem ser pela lista graduada? Claro que sim. Para novas disciplinas ou cursos, para projectos bem fundamentados, para a recondução num apoio muito bem sucedido a um aluno com necessidades educativas especiais e por aí fora.

 

Dois dos responsáveis pelo estado a que isto chegou, os sociólogos David Justino e Maria de Lurdes Rodrigues, aparecem hoje com argumentação tão contraditória que apenas podemos lamentar que o sistema escolar tenha estado à mercê de tanta "obra feita". A ex-ministra parece mesmo num pico qualquer.

 

 

 

 

 

Pois é: a culpa é dos professores, concluem os ex-ministros. Aliás, a relação entre formação e concursos é até risível. A selecção pela lista única é desactualizada, afirmam em coro. 

 

A TSF é mais detalhada. Apresenta também as soluções. Se não fosse trágico, até era cómico e, no fundo, até terraplenaram a epifania em vigor do MEC e acabaram a defender o que inicialmente arrasaram (sim, arrasaram: "total absurdo" "grau zero da inteligência").

 

Nada de novo, portanto. É o tal corporativismo ministerial que nos desgraçou. E se é criticável a "eternização" dos sindicalistas, também seria bom percebermos a experiência lectiva, ou efectivamente equiparada, no ensino não superior de quem exerceu, ou exerce, funções de ministro. Ou isso não é importante?

 

 

 

 

 

 

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