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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

As Causas - Texto de Mário Silva com imagem

22.09.24, Paulo Prudêncio

Captura de ecrã 2024-09-22, às 10.27.41.png

Texto e imagem recebidos por email devidamente identificado. E importa acrescentar: desde 2010, poderão ser 31.000 os desistentes.

"Sobre esta notícia, enumeram-se os motivos dessa saída e da pouca atratividade para a entrada:

- salário insuficiente para o custo de vida e para o exercício profissional (equipamento informático, material didático); 
- progressão na carreira dependente da arbitrariedade e discricionariedade do(a) avaliador(a), que implica perda de liberdade de expressão do avaliado(a) e gera uma disparidade injusta entre docentes nas mesmas condições; 
- processo de reclamação e recurso da avaliação de desempenho docente que é uma farsa, não garantindo imparcialidade para o avaliado(a); 
- ambiente burocrático-administrativo infernal durante o ano que consome imensas horas levando a sobrecarga e à diminuição do tempo para atividade pessoal;
- modelo pedagógico que permite que uma minoria estudantil condicione o processo de ensino-aprendizagem;
- insubordinação estudantil frequente na sala de aula, sendo extenuante ao longo do dia e não havendo mecanismos de dissuasão de comportamentos desviantes; 
- conceito de estudante-cliente que torna a docência refém; 
- descredibilização instalada sobre a competência científico-didática promovida pelos governos; 
- proletarização da docência, perdendo autonomia pedagógica e transformando a docência numa  mera executora de instruções; 
- gestão escolar autocrática que pode assediar moralmente quem  promove o autoritarismo e a perda de participação democrática, bem como da liberdade de expressão;
- perda de dezenas de milhares de euros por causa dos cortes salariais nos últimos 20 anos
- não recuperar o ECD pré-2005.
 
Mário Silva"