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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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Ao Postigo

18.01.21, Paulo Prudêncio

Nem me lembrava da expressão "comprar ao postigo"; confesso que nem sei se alguma vez terei ouvido tal factor pandémico. 

O Governo diz que os alunos contagiam-se mais fora da escola (afinal, contagiam-se) e diz que é com as escolas fechadas que aumentam os números de contagiados (para se perceber o contrário, olhe-se para os números de infectados sempre a subir no escalão 10-19 nos meses de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro de 2020).

Recupero:

"Ouvi um especialista estupefacto por se ter dito que os números de infectados em Portugal sobem quando as escolas fecham. Confesso que também fiquei. No primeiro confinamento, o encerramento das escolas foi crucial. Na segunda vaga, e umas semanas depois da abertura do ano lectivo, iniciou-se a subida acentuada dos números. As pontes de Dezembro deram sinais na redução de casos positivos e na última semana do mês baixaram as contagens diárias. Os números do início de Janeiro foram cumulativos. É, portanto, ainda mais difícil tirar conclusões, como disse o PM para o argumentário que desenvolveu, uma vez que houve o Natal e a muito limitada passagem do ano. As escolas reabriram a 4 e já vamos a 15 (bem sabemos que é Natal quando um homem quiser, mas convém não exagerar). O que é certo, é que nas mortes e nos internamentos os números são inequívocos e constantes."

Ou seja, escolas e salas de aula numerosas são mais seguras; e nem uma palavra para os seus professores. Os médicos de Medicina Intensiva divergem:

"Fechar tudo: Ordem diz que “médicos já não conseguem salvar todas as vidas. Presidente do Colégio de Medicina Intensiva da Ordem dos Médicos, Artur Paiva, lança apelo ao Governo: as escolas, mesmo as com ensino abaixo dos 12 anos, devem fechar imediatamente. Ordem dos Médicos e o seu gabinete de crise para a covid-19 pedem confinamento semelhante ao de Março e Abril."

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