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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

administra

11.02.14, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Há duas ideias que me ocupam a mente nos picos de contestação que envolvem grupos de pessoas: o aforismo de Wittgenstein que diz que "as relações humanas poderiam ser muito diferentes se fosse transparente a relação entre dor e linguagem, se sentíssemos a dor do outro ao ouvi-lo enunciando a palavra" e a certeza de Rainer Maria Rilke de que, em qualquer circunstância e por mais rodeados de pessoas que estejamos, "estamos irremediavelmente sós".

 

Os professores não escapam à devastação a que têm sido sujeitos a maior parte dos portugueses. Têm até a particularidade de andarem há anos a fio em "mobilidade especial". A catarse colectiva manifesta-se de várias formas. A distância que nos separa do fim da linha é uma incógnita. Os administradores da mesa negocial devem ponderar muito bem sobre o momento de excepção que vivemos e podem passar os olhos pela última obra de Herberto Helder.

 

 

 

 

Herberto Helder (2013:78). "Servidões".

Assírio e Alvim. Lisboa.

 

 

 

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