Aconselha-se os sindicatos a fazerem formação avançada em Kiev
Começou com o ministro da Educação (ME) a tentar repetir o desastroso “encarregados de educação contra professores”. Seguiu-se o PM e as notícias falsas no WhatsApp. Voltou o ME com o anúncio de 3 medidas que já existiam (como se fossem novas) antes de fazer o que prometeu: apresentar 1º aos sindicatos. Agora, arrasta-se a negociação faz de conta. Recebe-se a 9 um parecer da PGR sobre a greve e só se divulga a 14 antes de se reunir com os sindicatos e com uma nota informativa que distorce a legalidade. É grave. O gabinete de spin do Governo andou a fazer formação avançada no Kremlin e aconselha-se os sindicatos a fazerem formação avançada em Kiev.
Notas: "Spin doctor (spin do inglês - girar ou torcer -, e doctor - alterar algo para obter o resultado desejado) refere-se a um profissional especialista em controlar a apresentação dos factos, eventualmente torcendo-os, a fim de favorecer determinada interpretação ou opinião"
O ME passa a vida com o princípio da proporcionalidade. Vejamos: "este princípio inscreve a garantia da defesa dos direitos individuais contra a arbitrariedade e os excessos ilegítimos de quem detém uma posição de poder, de superioridade ou de decisão sobre aspectos fundamentais da vida de outrem. Efeitos da greve: considera-se uma medida proporcional em sentido estrito se a satisfação dos interesses obtida for proporcional ao sacrifício infligido."
A greve do STOP é legal. O aviso prévio garante a possibilidade de se fazer greve num dia, e não em todos, e inscreve a optção por tempos (os primeiros dois, por exemplo) sem se perder o salário remanescente relativo a esse dia.