a tese do governo está sem norte
03.02.15, Paulo Prudêncio
É natural que o Governo se situe num patamar ridículo para justificar o lesa pátria em que se meteu. Já percebemos que o radicalismo ideológico foi uma mistura de fanatismo com impreparação. O resto saberemos depois. É bom que se sublinhe o óbvio: o Governo, antes de o ser, tentou ultraliberalizar a constituição e com a posse tomada afirmou-se para além da troika e inspirado numa destruição criadora que mudaria para sempre a face económica do país. É natural, portanto, que o Governo esteja sem norte perante os factos introduzidos com a nova Grécia.