"a morte sem mestre"
"A morte sem mestre" de Herberto Helder exigiu o pagamento antecipado para a aquisição de um exemplar de mais uma edição limitada. Já tinha sido assim com o "Servidões", apesar da questão financeira ter seguido a modalidade habitual. Desta vez, somos premiados com um CD com cinco poemas lidos pelo autor.
O primeiro poema remeteu-me para Rilke, para as suas "Elegias de Duíno" e para os seus anjos. Mais à frente, Herberto Helder parece concordar ao referir "As elegias da morte". É um bom começo.
É uma obra que se recomenda (considero-a genial, mas isso já é vulgar em Herberto Helder). Escolhi ainda a página 31, mas podia ter sido outra qualquer. Talvez volte a postar sobre o livro e espero não trair o negócio. O "Servidões" ficou-me por 20 e poucos euros e, segundo o livreiro, já vai em mais de 150 nos nos locais de comércio. Mas até o autor parece concordar com o fastio com tanto número.