A ideia é contrariar a insensatez que provoca o cyberbullying?
Como dizia uma jovem de 14 anos, Portugal chegou tarde ao debate sobre a adicção tecnológica. Os adultos têm os deveres da antecipação e da prudência. Os efeitos na geração dela estão consolidados. Aliás, o fenómeno é um legado inadmissível deixado pelas gerações que educam (mais até em casa do que na escola, apesar de ser muito difícil manter uma criança fora do corrente dominante) e muito do cyberbullying passa por aí como pela deseducação recuperada no que levamos de milénio e que entrou em estado de pandemia entre nós: os quadros de mérito académico para crianças e jovens. A exigência educativa nunca deve eliminar a sensatez, o equilíbrio e o gradualismo.