da força do voto
Mesmo numa crise profunda, a força das democracias é insuperável e a do voto inquestionável. A notícia que leu na imagem tem um desenvolvimento muito interessante e é da mesma família que anuncia o recuo do Governo nas indemnizações por despedimento "ilegal" (o inenarrável ministro da segurança social aparecerá a dar a boa nova, já que o pequeno partido da coligação está em campanha desde o início). As campanhas eleitorais têm muita força.
Soube-se que 30 mil milhões de euros de austeridade foram desastrosos, não cumpriram as metas do défice e não chegaram para tapar a corrupção dos bancos (sublinhe-se que bancos desses pululam pela Europa e pelo mundo ocidental; claro que o BPN é o auge da falta de vergonha). E vai-se sabendo muito mais nesta fase de campanha eleitoral numa Europa composta por egoístas a norte e a centro que se apressaram a apontar o dedo aos do sul. E o mais grave é que houve governos sulistas que se afirmaram para além da troika.