A Educação em Metais Preciosos
O Ministério Público calcula que os administradores dos colégios GPS se tenham apoderado para seu uso pessoal de 30 dos 300 milhões de euros que o GPS recebeu do Estado entre 2005 e 2013.(...)PJ encontra barras de ouro escondidas num jacuzzi do presidente dos colégios GPS(...)", diz o Público. E pergunta-se: como é que foi possível esta privatização de lucros e de clientelas durante anos a fio? Na época, a ingrata tarefa de esclarecimento de "impossibilidades" parece que cabia a blogues e movimentos de cidadãos. Ora leia-se o que disse, na semana passada, a ex-PGR Joana Marques Vidal: "há redes de corrupção e de compadrio, nas áreas da contratação pública, que se disseminam entre vários organismos de ministérios (direcções-gerais, inspecções e afins) e autarquias.(...)redes que capturaram o Estado e que o utilizam para a prática de atos ilícitos e, felizmente, algumas estão a ser combatidas, mas outras continuam a fazer isso e há até outras que começam.(...)não tenho uma ideia catastrófica de que toda a gente é corrupta e que todas as autarquias são corruptas(...)Sou defensora de que os partidos são um elemento essencial da democracia. Poderemos depois discutir se deviam estar mais abertos ou menos abertos, autorregenerem-se, não serem tão complacentes com certos tipos de atividades, mas isso é outro tipo de discussão."