a disciplina imposta pelo euro e os professores
A disciplina imposta pelo euro (legitimada pelo tratado orçamental), que norteia o Governo, é um caminho nunca antes navegado. São já reconhecidos erros graves (pelo FMI, por exemplo) nessas políticas austeritaristas e na gestão das dívidas soberanas. Portugal, e apesar de ser uma pequena economia, foi um dos países mais prejudicados por causa dos receios sistémicos. Quando se diz - leia nos meus lábios - que "não há dinheiro", pretende-se meter gelo no sobreaquecimento dos cidadãos embora se navegue na incerteza. O que irrita as pessoas, é que o "não há dinheiro" nunca se aplica aos grandes contratos, nem sequer nas falências de pequenos bancos quando a decisão era óbvia; e como depois se comprova mas não se "aprende". Ou seja, e repitamos, os orçamentos de estado são para todos e a política favorece os mais fortes. Tem sido este o fatalismo de socialistas e populares europeus e a direita radical não pára de crescer e de ameaçar com o fim do "euro" e da própria União Europeia.