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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

demissão do governo e perdão da dívida

16.03.13, Paulo Prudêncio
          O programa que quem manda na Europa impôs a Portugal foi um fracasso absoluto. Nem com um "bom aluno" mais do que entusiasmado a coisa teve qualquer resultado positivo; bem pelo contrário. A impossibilidade de desvalorização da moeda é um ligeiro álibi técnico e a crise europeia, e os efeitos da globalização e do comércio mundial, explica parte da desgraça. Mas a soberba inicial do Governo (que se apressou a dizer que não éramos a Grécia num gesto de falta (...)

os escolhidos do costume

15.03.13, Paulo Prudêncio
            Parece que o ministro Gaspar está a anunciar o acordado com a troika e a comunicação social confirma o que ontem começou a circular: os professores portugueses são os escolhidos e ponto final. Serão mais 10 mil a juntar ao despedimento colectivo de 10 mil professores no último verão e aos milhares que têm sido empurrados para a reforma com penalizações humilhantes.   Nuno Crato, o sub-secretário das finanças, demitir-se-á, pois afirmou que tal nunca (...)

4 mil milhões

12.03.13, Paulo Prudêncio
        Nada a fazer: quem nos governa quer ir para além da troika sem perder a oportunidade de aplicar o radicalismo ideológico do Estado mínimo num país com a nossa História. Nada os comove, nem sequer a trágica realidade que nos consome.   Por mais que lhes digam que foi um erro desistir do crescimento económico, continuam inamovíveis. O argumento de que não crescemos para suportar esta despesa é infindável e pode ir até ao empobrecimento absoluto: a guerra.

semana moody´s?!

11.03.13, Paulo Prudêncio
        Foi a semana da Standard & Poor´s, seguiu-se a da Fitch e parece que entrámos na da Moody´s. O Público online destaca mais esta agência de raiting e era interessante um estudo empírico que explicasse este fenómeno nos mais variados órgãos de comunicação social.   A Moody´saté (...)

da segunda pele

01.03.13, Paulo Prudêncio
          Notei Passos Coelho com mau perder. É uma espécie de segunda pele que vem à tona quando chantageia a baixa de impostos com mais cortes a eito nas políticas sociais. Esse desequilíbrio é insensato e trágico, como se comprova.   Sabíamos da presença da troika, mas também conhecíamos o fanatismo ideológico do Estado mínimo. Esse para além da troika não devia ser uma coisa experimental nem uma brincadeira de jotas retardados misturados com uma espécie de nerds (...)

será do frio?

28.02.13, Paulo Prudêncio
      A troika (e a malta para além dela) está hesitante como nunca se tinha visto. A incógnita substituiu a soberba ideológica e a indecisão tomou o lugar da decisão dura e sorridente. O medo vai mudando de sítio, como sempre acontece. Será do frio ou do 2 de Março? Sócrates caiu com o 15 de Setembro de 2011 e a troika (e a (...)

então? É com a Grândola Vila Morena que a gente resolve tudo?

27.02.13, Paulo Prudêncio
        Isto está difícil e mais ainda quando pensamos em alternativas à troika. A Jerónimo Martins, que aumentou para 360 milhões o lucro em 2012, tem um CEO com tiradas que baralham as mentes.   Repare-se: não é com Grândolas Vilas Morenas que a gente resolve nada, ou seja, também não é com Grândolas Vilas Morenas que a gente resolve tudo e às tantas será com Grândolas Vilas Morenas que a (...)

avanços

18.02.13, Paulo Prudêncio
          A CGTP vai participar na manifestação de 2 de Março de 2013 ("Que se lixe a troika") e dizem-me que é a primeira vez que a central sindical integra uma manifestação que não organizou. No caso do sistema escolar, espera-se pela decisão dos restantes sindicatos (esta "espera" é só para sorrir um bocado).   É um avanço.   Bem sei que não se pode confundir a CGTP com todos os sindicatos nela filiados, a exemplo do que se passa com a Fenprof. Quando digo que é um (...)

muito para além

14.02.13, Paulo Prudêncio
        Os números insistem em evidenciar a tragédia de um Governo obcecado pelo radicalismo ideológico assente no Estado mínimo. A economia portuguesa está em queda acentuada, os números arrepiam e vão muito para além das piores previsões do Governo e da troika. Alguns danos sociais são já irreparáveis.   A queda de 1,8% do (...)

não impede

22.01.13, Paulo Prudêncio
        Quem tem os pés assentes na terra compreende a importância do regresso de Portugal aos mercados. Era um objectivo difícil que foi atingido com cortes a eito e muito à custa dos professores, como foi mais do que comprovado. Nada de extraordinário para uma maioria absoluta escudada na troikae que se vangloriava de estar para além disso. O tempo e a história lá se encarregarão de (...)

naturalmente

22.01.13, Paulo Prudêncio
        Como noutros períodos da história, o radicalismo ideológico de direita começa a vacilar apesar da revolução já materializada em favor de interesses financeiros que funcionam num esquema de "cartelização" e do retrocesso civilizacional que se perpetrou em áreas como a Educação, a Cultura ou a dos direitos de quem trabalha.   A Comissão Europeia, quiçá o braço mais à direita da troika, começa a recuar e declara-se "favorável à extensão dos prazos dos empréstimos a Portugal (...)

semear o pânico e legitimar a revolução

09.01.13, Paulo Prudêncio
      Há tempos, quando se lançou a passagem para 40 horas na função pública, um jornalista, quiçá assessorado, fez contas: se o horário de um professor é de 35 horas, passa a ter mais 5 horas lectivas (o impreparado pensou que se leccionavam 35 horas ou a assessoria era encomendada). A primeira página do seu jornal fez eco e parece que um canal de televisão ampliou o desassossego que invadiu as redes sociais.   Hoje, dá-se conta (...)

nada de novo

21.12.12, Paulo Prudêncio
          Os cortes nos professores foram muito para além da troika e contribuíram de forma determinante para o decréscimo de funcionários públicos. Acordou-se um ajustamento de 2%, mas o sector educativo fez com que o número subisse para 5,1%.   O relatório, hoje apresentado, da sexta avaliação da troika, também menciona que o"(...)custo médio por turma no ensino básico a que chegou foi de 70.256 euros, inferior aos 85.200 euros por turma que o Estado está a (...)

3 braços

05.11.12, Paulo Prudêncio
          Tenho ideia que algumas organizações internacionais existem para criarem empregos interessantes e para defenderem, de forma consciente ou não a máquina faz o que lhe compete, agendas não sujeitas ao sufrágio directo e universal. A presente troika tem três braços e cada vez são em maior número os que consideram que o FMI até é a coisa mais à esquerda.   A comissão europeia tem o chefe que se sabe e o banco central europeu não é um enigma ideológico. (...)

das reais alternativas

28.10.12, Paulo Prudêncio
        Parece que a troika aconselhou o Governo a generalizar o POC (Plano Oficial de Contabilidade) para atenuar os males da despesa. Concordo com os estrangeiros que nos fiscalizam. É tempo de abolir por lei o registo unigráfico e dar lugar ao digráfico. Ou seja, as instituições deixam de registar as despesas apenas quando as pagam (unigráfica), mas contabilizam-nas quando as decidem e quando as liquidam (digráfica).   Se os forasteiros não o fossem, aconselhariam (...)