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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Acordaram

08.12.18, Paulo Prudêncio
      Se existisse um programa decente para aposentações de professores (um grupo profissional que ainda há poucos anos se reformava entre os 56 e os 58 (52 no pré-escolar e 1º ciclo) com 35 anos de serviço), dá ideia que as escolas perdiam mais de 40 mil imediatamente. Mas quanto mais tarde se enfrentar a "organização de trabalho que adoece os professores", pior. O DN resume um estudo da OCDE que apresenta os números baixíssimos de aposentações em 2018 e nos anos anteriores:

Os títulos e a escola

14.09.18, Paulo Prudêncio
      Os órgãos de comunicação social (OCS) usam títulos "pouco rigorosos" para captar audiências ou servir agendas (veja-se o recente caso OCDE). Mas não são só os OCS. Os programas escolares, e de outras áreas, obviamente, caem em algo semelhante no uso mediático. Por exemplo: títulos que incluam Sucesso Escolar, Inclusão ou Flexibilidade Curricular, são, desde logo, irrefutáveis. Mesmo quem desconheça os conteúdos, usará politicamente os "troféus" ou, no (...)

dos modismos e do perfil do aluno

20.07.18, Paulo Prudêncio
        Fui parar a uma entrevista de Agosto de 2016 de quem coordenou o perfil do aluno no final do 12º ano.   Lembrei-me deste post.   Começa assim:     A febre reformista no sistema escolar em Portugal não é nova: é mesmo imparável. O que é engraçado, e com o passar do tempo, é que vemos recuperar ideias antigas como se de grandes novidades (...)

Trocar a recuperação do tempo de serviço por tempo para a reforma?

06.07.18, Paulo Prudêncio
      É importante centrar a discussão. A recuperação de todo o tempo de serviço não é um exigência dos professores: é um direito. O faseamento da recuperação é um princípio aceitável que deve ser aplicado a toda a administração central como aconteceu com os cortes. Já a idade para a aposentação conjugada com o tempo de serviço requer programas específicos dentro da administração central, uma vez que se reconhecem os corpos especiais. E os professores, como (...)

do regresso da flexibilidade curricular

08.05.18, Paulo Prudêncio
      Há todo o universo organizacional que cria apreensão no regresso da flexibilidade curricular. Não são as questões didácticas ou científicas. É a má burocracia. Existe o medo da repetição. Na anterior experiência (de 1998 a 2012), generalizou-se um inferno burocrático. Em regra, multiplicaram-se reuniões de agenda repetida com inutilidades informacionais. Pelo contrário, os exemplos bem sucedidos documentados investiram em sistemas de informação associados à (...)

dos professores e do tempo para a reforma

11.03.18, Paulo Prudêncio
        Imagine-se (num registo humorado, obviamente) um professor com 64 anos de idade e 41 anos de serviço. Terá direito à reforma, sem penalização acrescida, daqui por dois anos e mais qualquer coisa. Se vingar a proposta que substitui o tempo congelado (cerca de 7 anos) por tempo para a reforma, terá 71 anos de idade e 48 anos de serviço. Se esperar mais dois anos, atingirá 50 anos de serviço aos 73 anos de idade. Com tanta generosidade, ainda receberá uma pensão (...)

É para esperar sentado?

07.09.17, Paulo Prudêncio
        "O número de professores que requereu a reforma é o mais baixo de sempre", concluía-se novamente num debate radiofónico. Repitamos: a causa está identificada: a idade da reforma está nos 66 anos com penalizações indecorosas nas antecipações, num grupo profissional que se reformava entre os 56 e os 58 (52 no pré-escolar e 1º ciclo) com 35 anos de serviço. Como a degradação da carreira está inamovível - congelamentos, componente não lectiva em modo inútil, (...)

Professores sem reforma quando se aproxima outro recomeço

27.08.17, Paulo Prudêncio
        "Nunca tão poucos professores pediram a reforma", concluía a TSF. As causas estão identificadas: aumento da idade da reforma para os 66 anos de idade com indecentes penalizações para as reformas antecipadas, num grupo profissional que se reformava entre os 56 e os 58 (52 no pré-escolar e 1º ciclo) e com 35 anos de serviço. E devemos acrescentar a degradação do estatuto da carreira docente: congelamentos, componente não lectiva preenchida por inutilidades, (...)