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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

imagens da tragédia

29.03.14, Paulo Prudêncio
            Numa sexta-feira recente, pelas 21h00 na estação de Santa Apolónia em Lisboa, assisti a uma situação semelhante. A entrada da estação estava vazia até chegar uma carrinha de distribuição de refeições quentes. Aproximaram-se, em silêncio, dezenas de pessoas que estavam "invisíveis". Percebia-se alguma vergonha, várias traziam crianças pela mão e estavam longe de aparentar aquela circunstância (e diga-se o que se quiser das aparências). Percebia-se a "f (...)

osso

30.05.11, Paulo Prudêncio
    Não gosto de fazer postssobre a violência nas escolas, mas não me passam ao lado os acontecimentos dos últimos dias. Há muito que se sabe que a ambição escolar da uma sociedade é decisiva para o sucesso escolar e que esse valor insuperável necessita de boas condições de vida; é assim e ponto final. Só depois, e numa fatia muito menor, é que entram as instalações escolares e o papel dos professores. É evidente que, por vezes e num ou noutro caso, um professor pode (...)

lúcidos e realistas

16.12.10, Paulo Prudêncio
      Uma sociedade que queira mesmo elevar os seus níveis de escolaridade, e por via disso da qualidade de vida, tem de reduzir as desigualdades sociais e eliminar a pobreza. Tem de estabelecer esses objectivos sem tibiezas, como primordiais e sem recuos de circunstância. Tem de organizar um estado eficiente, sem corrupção e que não proporcione benesses de qualquer espécie. Tem de eliminar as oligarquias partidárias que se servem do estado e não pode tolerar a ocupação de (...)

pobreza

04.12.10, Paulo Prudêncio
      Proliferam os estudos que indicam que as nossas crianças são as mais pobres dos países da OCDE,que cerca de metade dos alunos que frequenta o primeiro ciclo de escolaridade passa fome e que trinta por cento não consegue fazer os quatro anos sem reprovações. São números que chocam, num país desgovernado por uma elite política embriagada em mordomias (...)

para além da superfície

10.11.10, Paulo Prudêncio
    Assuma o estado de sítio o desenho mais variado, é seguro que começa quase sempre pelo emboprecimento que atinge os mais frágeis. Se há fome nas crianças é porque estamos a um passo da hecatombe social.   Por mais alertas que se fizessem, a sociedade portuguesa teimou em armazenar na escola as suas crianças e ausentou-se da sua Educação. Não há nada melhor que uma escola possa oferecer a uma família ausente do que um tutor. Para a sociedade sem escola é uma (...)