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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do caos nos concursos de professores

13.09.14, Paulo Prudêncio
      Sim, a utilização do substantivo caos não é exagerada. O silêncio que vai imperando talvez se deva ao desconhecimento do caos, mesmo por parte de professores (uma percentagem elevada já não concorre e tem sido devastada por outras matérias), e à degradação mediática e constante da imagem da escola pública.   Haverá, no presente desvario, incompetência com o software e quiçá com o hardware que "crasha" com os acessos.   Mas há também um braço que não (...)

o já longo caso GPS

30.01.14, Paulo Prudêncio
              Estranhei os factos ocorridos com o grupo GPSem 2004, 2005 e 2006. Fiquei atento ao assunto e publiquei alguns textos de opinião. Também estranhei que nas Caldas da Rainha o assunto só tivesse sido mediatizado há cerca de dois anos e no decurso (...)

da extrema hipocrisia

12.01.14, Paulo Prudêncio
        Ouvi, numa curta viagem de automóvel e na TSF, o discurso final de Paulo Portas no congresso do CDS-PP e percebia-se a pressa para que tudo terminasse antes do início do jogo de futebol. É conhecido o seu desprezo pela administração pública e são recorrentes as suas alusões às culpas da máquina do Estado (...)

do ponto da situação

21.12.13, Paulo Prudêncio
        Ouvimos, vezes sem conta e durante mais de uma década, que os resultados não justificavam o investimento na Educação acima dos 6% do PIB. É essa retórica que é definitivamente abalada pelos resultados PISA, como já foi noutros testes internacionais, e como será ainda mais quando se conhecer a percentagem do PIB(já deve estar perto dos 3%) que se investe em Educação associada a outros indicadores: os números do abandono escolar que devem incluir os adultos sem (...)

já nem é estado de excepção ou de sítio - é sei lá o quê

12.12.13, Paulo Prudêncio
        Os cortes a eito e o armazenamento de alunos nas salas de aula empurram os alunos da educação especial para fora do sistema. Só por desconhecimento se pode responsabilizar as escolas. O MEC e o Governo estão sem argumentos para se defenderem de graves acusações. Não é difícil perceber que sem condições humanas de apoio, os alunos da educação especial sentem uma insuportável exclusão.   É evidente que conhecemos a indignidade antiga que impede uma (...)

já não suporto

06.12.13, Paulo Prudêncio
        Já não suporto ouvir pessoas do "arco da governabilidade" (que inclui os que só aparentemente não estão por lá) a debitaram sobre avaliação de professores. Chega! Enxerguem-se, por favor, de uma ponta à outra.   Escrevi este post ontem à noite enquanto via um debate na SICN que foi interrompido pela notícia do falecimento de Nelson Mandela. O primeiro parágrafo estava escrito. Terminei o post e temporizei-o para hoje.   PS: E já agora a reivindicarem os (...)

à volta da prova (2)

30.11.13, Paulo Prudêncio
          O histórico denominador comum do estado a que chegou a formação de professores do ensino não superior (os PENS) é conhecido: o desprezo das instituições do ensino superior (as IES), e do MEC, por essas carreiras. É injusto generalizar, mas é importante sublinhar que essa falta de estima foi sempre proporcional ao grau de ensino, com o primeiro ciclo e o pré-escolar em lugares de destaque.   Os erros históricos foram sempre denunciados.   Um colega e (...)

da ignomínia

22.11.13, Paulo Prudêncio
          Recebi por email, devidamente identificado, a indignação que vai ler a seguir sobre a prova de avaliação para os professores contratados. Foi só esperar pela coisa para concluirmos da abjecção. Isto só pode sair da mente de pessoas "mal resolvidas", digamos assim.    Ora leia.       "Olá Paulo,  Tudo (...)

de greve em greve

17.11.13, Paulo Prudêncio
          Os professores, no final do ano lectivo transacto, deram um exemplo de cidadania com um inaudito volume de greves e com uma força considerada impossível. Apesar disso, os resultados ficaram aquém do anunciado.   Todos os dias há motivos para se convocar uma greve; até geral. Mas uma greve deve ter um caderno negocial objectivo. Na greve geral de 8 de Novembro último, a participação dos professores resumiu-se à marcação do ponto. Teve, muito naturalmente, (...)

portugal no topo do mundo

13.11.13, Paulo Prudêncio
      A dívida pública foi a mais rentável do mundo em 2012. A de 2013 ainda não se sabe, mas as decisões do tribunal constitucional podem ter comprometido o objectivo.   O orçamento português para 2014 é o mais discutido do mundo e o FMI até exige mais cortes a eito em (quase) tudo o que exista. O tribunal constitucional (...)

trio sinfónico

08.07.13, Paulo Prudêncio
        Não sei quem escreveu a partitura nem tão pouco se ela existe na tentativa musical orquestrada por Cavaco Silva, Passos Coelho e Paulo Portas. Já se percebeu que não estão com pressa e a tomada de decisão está em interregno para avaliação de danos. Os últimos dias são dignos de aprendizes de feiticeiros e só são (...)

não somos a grécia e os fundos de greve

21.06.13, Paulo Prudêncio
          "Não somos a Grécia", sentenciou Passos Coelho mal foi eleito. Nessa altura, a Europa impressionava-se com o regresso da troca de produtos entre os gregos. "Dás-me um quilo de arroz que eu dou-te um de açúcar", era um exemplo do anunciado descalabro austeristarista na Grécia.   Os professores portugueses, numa comovente e quase heróica sequência de acções de luta, (...)

da exposição dos professores

18.05.13, Paulo Prudêncio
        Há profissões mais expostas ao juízo imediato do público e a de professor ocupa o lugar cimeiro. Em regra e em cada hora escolar (ia escrever os minutos mas no nosso sistema isso é do domínio da física quântica), duas dezenas de crianças ou jovens são severos juízes da profissionalidade dos professores.   Agora imaginem se o público anda há anos a fio a ouvir diariamente que os professores trabalham pouco, que não querem ser avaliados e que nunca o foram em (...)

deplorável

05.05.13, Paulo Prudêncio
      Sou franco: nunca ouvi um comentário de Marques Mendes e nem me lembro do que pensa enquanto político.   Ví o vídeo que corre as redes sociais sobre a sua deplorável prestação a propósito do número de alunos e de professores. Como é que é isto possível? É. Tanto é que estamos na bancarrota e quem nos tem governado não está de modo nenhum isento de culpas.   Os números que Mendes apresenta são uma descarada manipulação. Dá ideia de um frete numa época (...)