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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

o irrevogável não tem emenda

28.10.13, Paulo Prudêncio
            Depois de mais de uma década de trapalhadas que ajudaram a descredibilizar ainda mais o Governo do país, o vice-primeiro-ministro, que ainda em Junho de 2013 ajudou a que a imagem de Portugal descesse mais um grau abaixo de zero, vem desta vez anunciar o fim da recessão técnica (querem ver que ainda vai reivindicar louros?) e advogar uma colagem (...)

não somos a grécia (2)

17.10.13, Paulo Prudêncio
            Em 16 de Julho de 2011, num post que intitulei "Não faças aos outros", escrevi assim: "(...)Na primeira ida de Pedro Passos Coelho a Bruxelas, a mensagem portuguesa foi clara: não somos a Grécia. Não gostei; menos ainda do aplauso nacional. E depois já se sabe: quem abre hostilidades não pode esperar amabilidades em troca; menos ainda na diplomacia internacional(...)."   Na (...)

origem

20.07.13, Paulo Prudêncio
        Não sei se Passos Coelho é um testa de ferro, mas é um adepto do Estado mínimo; o radicalismo ideológico abençoou o seu programa. Não sei se Passos Coelho é manipulado, mas rodeou-se dos que acreditaram no modelo "Singapura" que revolucionaria a nação portuguesa. Essa crença ultraliberal é partilhada por governantes europeus e adapta-se aos casinos bolsistas e dos offshores. Já pouco interessa onde começam uns e acabam outros, socialistas da terceira via (...)

Crise grave de regime

17.07.13, Paulo Prudêncio
        São tantos e tão graves os casos de corrupção como o BPN, que só não acontece nada aos mais do que conhecidos mentores (haverá muitos na sombra, claro) porque o regime está num pântano mais lamacento do que o traçado pelos piores cenários.   Temos de aceitar como conhecedoras as opiniões dos que dizem que as (...)

um dia depois

03.07.13, Paulo Prudêncio
        Estive o dia todo quase sem notícias. Passei por três sites e fotografei os títulos da primeira página referentes à crise política para fazer este post. O tal guião da reforma do Estado que Portas elaborou evidencia bem por onde começar. Uma pessoa passa os olhos pelos títulos e sorri, abana a cabeça e belisca-se muito. Portas foi mandatado pelo CDS para reunir com Passos Coelho para estudar um novo programa de Governo? Esta malta, muito agarotada, tem piada.

mas aqui não

08.04.13, Paulo Prudêncio
          As hostes governativas, ancoradas no para além da troika e no radicalismo do Estado mínimo, devem, em nome do equilíbrio e da sensatez, dar um intervalo à ganância, reconhecer o falhanço para onde arrastaram o país e regressarem à oposição. A comissão europeia e o presidente da República estão comprometidos com o desaire, em Portugal e na Europa, e devem dar lugar, logo que possível, ao outro lado da equação.   E se nada disso acontecer e se este (...)

demissão do governo e perdão da dívida

16.03.13, Paulo Prudêncio
          O programa que quem manda na Europa impôs a Portugal foi um fracasso absoluto. Nem com um "bom aluno" mais do que entusiasmado a coisa teve qualquer resultado positivo; bem pelo contrário. A impossibilidade de desvalorização da moeda é um ligeiro álibi técnico e a crise europeia, e os efeitos da globalização e do comércio mundial, explica parte da desgraça. Mas a soberba inicial do Governo (que se apressou a dizer que não éramos a Grécia num gesto de falta (...)

semear o pânico e legitimar a revolução

09.01.13, Paulo Prudêncio
      Há tempos, quando se lançou a passagem para 40 horas na função pública, um jornalista, quiçá assessorado, fez contas: se o horário de um professor é de 35 horas, passa a ter mais 5 horas lectivas (o impreparado pensou que se leccionavam 35 horas ou a assessoria era encomendada). A primeira página do seu jornal fez eco e parece que um canal de televisão ampliou o desassossego que invadiu as redes sociais.   Hoje, dá-se conta (...)

eu, pessoalmente, penso

13.11.12, Paulo Prudêncio
        Só ao fim da noite vi o discurso de arrepiante servilismo de Passos Coelho em relação a Merkel. Senti vergonha (nem sei se devia sentir, mas enfim) e o "eu, pessoalmente, penso" foi o menos mau por incrível que possa parecer. Perdoa-se: foi tanta a subserviência que o advérbio veio do inconsciente e como certificação de que quem "pensa, pessoalmente, existe".

pois

19.10.12, Paulo Prudêncio
            São já conhecidas as fugas de informação do actual conselho de ministros português e a saga inadmissível começou cedo com os relatos que ridicularizavam o recém-chegado ministro Álvaro.   É evidente que desagrada saber que os primeiro-ministro de Espanha e da Grécia, tão populares europeus como o de Portugal, descrevam com detalhe a situação dos seus países e que o bom-aluno-para-além-da-troika-e-já-demasiado-a- (...)

dito por Krugman

11.10.12, Paulo Prudêncio
          Pode ser que dito por Paul Krugman obrigue a uma aceleração da sensatez antes que o fanatismo ideológico fracture de vez a sociedade.   Este caminho de uma colectivização sem precedentes (porque, como se comprova, joga a favor de uma minoria despudorada e gananciosa, embora algo desorientada e assustada) (...)

TSU(namis)

19.09.12, Paulo Prudêncio
      O Governo terá que recuar na proposta de TSU e anda a atenuar uma devastação da mesma família, mesmo que mais grave (é bom que se sublinhe, mesmo que custe: quando os cortes atingiam apenas os funcionários públicos, a contestação estava localizada e submergia no ciúme social): os cortes brutais no sistema escolar, que passam pelo aumento do número de alunos por turma associado à eliminação de disciplinas, à estrutura curricular e ao aumento da componente lectiva (...)

e de novo

15.08.12, Paulo Prudêncio
      Precisávamos de um Governo e não temos. Existe um grupo que pensa baixo, que se realiza no respectivo tecnicismo das contas, na "eucaristia" do custo de vida e na gerência do encomendado radicalismo ideológico. Estamos novamente entregues à benevolência do vento.   Passos Coelho passou, em poucas semanas, do estado em que se "lixem" as eleições para o fim da recessão em 2013 (...)