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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do pano verde

12.04.15, Paulo Prudêncio
        Não é recente a sensação de que o país está no pano verde. O caso GES, mais propriamente o BES e as empresas da saúde e dos seguros, deixaram valores fundamentais da comunidade à mercê do casino puro e duro. E convenhamos: os estados licenciaram os privados com base em três pressupostos: geriam melhor, faziam mais com menos e garantiam uma superioridade ética.   A exemplo dos negócios da água ou da luz, os denominados "sempre a facturar", a questão obedecia (...)

Da hiperburocracia, da inércia e da cíclica bancarrota

15.01.15, Paulo Prudêncio
        Há anos, mesmo há décadas, que se constata no sistema escolar: o inferno da hiperburocracia é um rol de inutilidades e é inamovível. Se a sociedade portuguesa até tem alguma obra feita na desburocratização, o sistema escolar é um mundo à parte onde saber de procedimentos de gestão parece uma excentricidade. Tanto como no MEC, os actores das escolas parecem asados para o inferno.   Há escolas no centro da Europa onde, por exemplo, não existem actas de (...)

do regresso da bancarrota?

03.12.14, Paulo Prudêncio
      Terminado o protectorado, parece concretizar-se a reposição dos feriados e teme-se pelo regresso da bancarrota. O desvario autonómico também atinge o parceiro menos numeroso da maioria, uma vez que Paulo Portas já clamou por independência. Veremos a reacção alemã que deixa de ter quase o dobro dos feriados do que os despesistas lusitanos.    "(.. (...)

da prescrição do homem médio

23.10.14, Paulo Prudêncio
        Contactei, que me lembre, claro, a primeira vez com a formulação em título nos conselhos que recebi para viver no serviço militar: não te distingas, sê discreto e passa o mais possível despercebido.   Vem isto a propósito do Governo, do recurso aos especialistas da troika para a enésima reforma de sentido único do estado social (...)

um outro triângulo das bermudas - ong´s, fundos europeus e offshores

27.09.14, Paulo Prudêncio
        Portugal criou um outro triângulo das Bermudas que sugou o orçamento do Estado: ONG´s, fundos europeus e offshores. Não havia yuppie-jotinha-(mesmo-que-só-em-espírito)-dos-mais-diversos-escalões-etários, ligado aos aparelhos do arco ou a sociedades mais ou menos secretas, que não exibisse a solução triangular "empreendedora" numa sociedade que entrou no euro convencida que a bancarrota era uma impossibilidade - ao que consta, tese em voga nas universidades de (...)

o país está no pano verde?

20.08.14, Paulo Prudêncio
        Não é recente a sensação de que o país está no pano verde. Os saldos no GES, mais propriamente no BES e nas empresas da saúde e dos seguros, deixam valores da comunidade à mercê do casino puro e duro. E convenhamos: os estados licenciaram os privados para o trio referido com base em dois pressupostos: geriam melhor, faziam mais com menos, portanto, e garantiam uma superioridade ética.   A exemplo dos "negócios" da água ou da luz, os denominados "pinga-pinga", (...)

mas os privados não faziam mais com menos?

19.08.14, Paulo Prudêncio
      A "desgraça" da bancocracia evidenciou a falácia de que os privados geriam melhor e faziam mais com menos.   E já nem me refiro à Educação onde têm falido várias universidades privadas a par dos escândalos de privatização de lucros no não superior em cooperativas que precarizaram professores e outros profissionais.   Na saúde, onde o apetite dos DDT´scomeçou mais cedo, de forma mais agressiva e se manteve mesmo após as sucessivas derrapagens financeiras (...)

o homem médio como prescrição estatística do homem comum

31.07.14, Paulo Prudêncio
            Que me lembre, contactei a primeira vez com a formulação em título nos conselhos que recebi para viver bem no serviço militar: não te distingas, sê discreto e passa o mais possível despercebido.   Vem isto a propósito do Governo que ainda temos, do inclassificável (só têm alguma atenuante se recorreram a Maquiavel) recurso aos especialistas da troika (...)

do mundo às avessas?

02.07.14, Paulo Prudêncio
      Depois das políticas chavistas do Governo de Sócrates na Educação (o principal erro na opinião de António Costa), tivemos que sofrer o radicalismo ideológico da destruição criadora para além da troika. Se pensarmos bem, são extremos que se tocam e que nos obrigaram a empobrecer.   Mas a caricatura ainda mais relevante é o apelo da família Espírito Santo ao apoio venezuelano (...)

a bancarrota não é apenas culpa dos outros

19.06.14, Paulo Prudêncio
      É consensual que em Portugal se legisla muito e mal e que no caso do sistema escolar a patologia atinge um pico por causa da insuportável desconfiança nos professores que se foi instalando, ou agravando, no que levamos de milénio. Não há país do euro que avalie o exercício dos professores com pontos e quotas. Na maioria dos países nem sequer há avaliação, havendo uma minoria que pratica as inspecções pedagógicas que validam, ou não, a continuidade do exercício.   Em Portugal continua em vigor um desmiolo brutalmente injusto que pontua com quotas e com base em relatórios de três páginas. Há ainda mais umas coisas insanas.