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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Uma curta radiografia da profissão de professor

26.01.17, Paulo Prudêncio
      O ambiente no país melhorou com o novo Governo, mas é inquestionável, e com todo o realismo, que se mantêm as componentes críticas da vida profissional de milhares de professores. Temos o dever de o sublinhar. E nem todas têm implicações financeiras; algumas melhoravam a capacidade volitiva, atenuavam o burnout e reduziam a despesa. É a 4ª edição desta curta radiografia. A 1ª é de 5 de Novembro de 2015, a 2ª de 10 de Junho de 2016 e a 3ª de 20 de Novembro de (...)

Uma curta radiografia de um grupo profissional

20.11.16, Paulo Prudêncio
    É a 3ª edição desta curta radiografia. É um facto que o ambiente no país está desanuviado, mas também é inquestionável que nada mudou no essencial na vida profissional de milhares de professores. A 1ª edição foi em 5 de Novembro de 2015 e a 2ª em 10 de Junho de 2016. Vou repetindo o post enquanto se justificar e apesar da eliminação de algumas variáveis importantes que não constavam do exame (por exemplo: concursos BCE e prova de acesso). Há uma legião de (...)

Do momento e das elites

18.11.16, Paulo Prudêncio
        Ouvi há pouco na TSF a seguinte conclusão: "as nossas elites, de esquerda e de direita, estão muito mais próximas do que imaginam." Não reparei no nome do investigador. Do ponto vista da Educação, a conclusão tem validade e até considerando a ideia mais contundente: "são historicamente viciadas em viver à custa do trabalho dos outros". Em geral, viveram da escravatura durante três séculos, também com o ouro e as especiarias e até com o colonialismo. Em tempos (...)

A abertura do ano escolar não deve ser uma contenda futebolística

10.09.16, Paulo Prudêncio
      Há décadas que as escolas abrem todas em Setembro. O início é ruidoso quando há disparates como a eliminada BCE. E o que fez o Governo para além disso para ser elogiado pela claque de apoio? Reverteu cortes salariais, eliminou, com coragem informada, contratos com "privados" e alterou provas dos mais pequenos. Mas grande parte das variáveis que degradaram a escola pública estão intocáveis. António Costa, que confessou a guerra aos professores decretada nos primeiros (...)

e o número de alunos por turma?

01.09.16, Paulo Prudêncio
      Bem sei que existe um objectivo central na defesa da escola pública: "rejuvenescer" o grupo de professores. Mas a democracia nas escolas não passa, principalmente, por aí. Há, desde logo, questões não financeiras por reverter e para essas não tem fundamento a desculpa com o orçamento. É também o momento para se avaliar o número de alunos por turma, incluindo as turmas com alunos com necessidades educativas especiais. Falou-se numa redução gradual, mas é preciso (...)

nuno crato revelou-se mesmo, se é que ainda era preciso

01.09.16, Paulo Prudêncio
        (Ao que vai ler, acrescente epifanias consecutivas  com destaque para o concurso BCE, para a prova PACC, para o desmiolo Cambridge, e para a industria dos exames.)       "Uma turma com 30 alunos pode trabalhar melhor do que uma com 15. Depende do professor e da sua qualidade",disse Nuno Crato numa inenarrável entrevista televisiva em que se pôs a dissertar sobre a relação entre a formação dos professores e o número de alunos por turma. Nuno Crato disse (...)

Uma breve radiografia de um grupo profissional?

23.07.16, Paulo Prudêncio
     1ª edição em 5 de Novembro de 2015.     Há uma legião de professores contratados sujeita a um inimaginável processo de desprezo profissional. O desinvestimento na escola foi brutal também nos seus profissionais. E os professores do quadro? Estão há anos com a carreira congelada, para além, obviamente, dos cortes transversais. As imagens alojam-se e inscrevem os acontecimentos mais significativos: anos a fio com a avaliação do desempenho kafkiana (salva-se a (...)

E o número de alunos por turma?

13.06.16, Paulo Prudêncio
      É o momento para se esclarecer o que se fará com o número de alunos por turma. Já se percebeu que será uma redução gradual, mas é preciso começar.

recuemos a 2013 para explicar a polémica dos alunos por turma

04.04.16, Paulo Prudêncio
      Têm-me solicitado que explique melhor os mais 750 milhões de euros por ano motivados pela redução de alunos por turma.   Imaginemos que, em 2013, Nuno Crato não era ministro e se candidatava a director de uma escola. Com o modelo em curso, Nuno Crato, para quem "uma turma com 30 alunos pode trabalhar melhor do que uma com 15. Depende do professor e da sua qualidade", teria todo o apoio do