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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Heranças

16.06.21, Paulo Prudêncio
A desconfiança nos professores, que se instituiu em má burocracia, começou há mais de uma década, mas disseminou-se a partir daí. O "eduquês organizacional" alimentou-se também do modo digital. Os ficheiros que circulam nas redes escolares são intratáveis e atingirão valores não mensuráveis. Aquele anúncio da PT, que afirmava a capacidade em sediar na Covilhã toda a informação do planeta, não considerou o MEC e o sistema escolar. A cultura anti-professor (...)

Os Professores Estão Noutra Fila

03.06.21, Paulo Prudêncio
  Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Um Desafio de Economia

24.04.21, Paulo Prudêncio
A desconfiança nos professores, que se instituiu em má burocracia, começou há quase duas década e disseminou-se a partir daí. O "eduquês organizacional" alimentou-se também do modo digital. Os ficheiros que circulam nas redes escolares são intratáveis e atingirão valores não mensuráveis. Aquele anúncio da PT, que afirmava a capacidade em sediar na Covilhã toda a informação do planeta, não considerou o MEC e o sistema escolar. A cultura anti-professor (...)

A Desconfiança como Herança

15.04.21, Paulo Prudêncio
  Texto de 01 de Outubro de 2019. A desconfiança nos professores, que se instituiu em má burocracia, começou há mais de uma década, mas disseminou-se a partir daí. O "eduquês organizacional" alimentou-se também do modo digital. Os ficheiros que circulam nas redes escolares são intratáveis e atingirão valores não mensuráveis. Aquele anúncio da PT, que afirmava a capacidade em sediar na Covilhã toda a informação do planeta, não considerou o MEC e o sistema escolar. (...)

A fila dos professores é outra

28.03.21, Paulo Prudêncio
    Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Passar De Círculo Vicioso a Círculo Virtuoso

22.03.21, Paulo Prudêncio
As nações são ricas se conseguiram, diz a história da economia política, desenvolver instituições inclusivas durante três séculos. Ou seja, entram em círculos virtuosos. Mas não basta uma revolução como a Gloriosa de Inglaterra (1688) ou Francesa (1789): em princípio, tudo começa aí: criam-se instituições inclusivas, mas, e depois, só com muita determinação e altruísmo é que se consegue que a lei de ferro das oligarquias não se imponha aos novos poderes com o (...)

A Liberdade Evolui

19.03.21, Paulo Prudêncio
Daniel Dennett é um relevante filósofo americano. "A liberdade evolui" é o título de uma das suas obras. Tem uma pequena história que merece uma atenta reflexão.  "A Orquestra Sinfónia de Boston é conhecida por fazer a vida difícil aos maestros convidados até que estes dêem provas de que merecem ocupar o lugar. Perante a sua estreia à (...)

Nem a Matemática Escapa

06.03.21, Paulo Prudêncio
Os modelos matemáticos Covid-19 de meados de Janeiro projectaram indicadores ainda mais caóticos para os finais de Fevereiro. Mas como se confinou a 24 de Janeiro, os valores não se confirmaram; obviamente. Aliás, a quebra acentuada dos números confirmou as necessidades de confinamento. Mas, e por incrível que pareça, há quem desvalorize os modelos porque os valores registados em finais de Fevereiro eram muito inferiores aos projectados em meados de Janeiro quando ainda não se (...)

Uma Nota de Economia (repetição)

02.01.21, Paulo Prudêncio
  Nota: "(...)O fármaco da dura austeridade, como observaram vários economistas, em vez de curar o doente, enfraquece-o de modo ainda mais implacável. Sem se interrogarem sobre os motivos que levaram as empresas e os Estados a endividarem-se - estranhamente, o rigor não faz mossa à corrupção que prolifera e aos chorudos ordenados de ex-políticos, administradores, banqueiros e conselheiros! -, os múltiplos orquestrares desta deriva recessiva não estão nada perturbados com o (...)

Porque se Falha na Redução das Desigualdades e dos Efeitos Pandémicos

01.12.20, Paulo Prudêncio
As desigualdades emergem nas pandemias, reflectem-se nas respostas colectivas e são um espelho das nações. E recorde-se, ainda como ponto prévio: o rating dos países é essencial para os desafios de curto e médio prazos, porque, se for bom, permite dívida a juros favoráveis e estimula défices baixos ou superavits. No entanto, não admite repetidas recessões. Responde melhor nas crises se decorrer da consistência histórica na transformação de políticas, empresas e (...)

Mas Concordo com a Obrigação da "StayAway" Proposta por António Costa Silva

19.10.20, Paulo Prudêncio
A mediatização da pandemia reentrou num auge, mas a saúde emocional exige que se pense para além disso. E nem tudo é negativo. Por exemplo, a Europa está a responder muito melhor do que na crise anterior. É um sinal de esperança para a economia e espera-se que salve vidas. A propósito da Europa, conhecemos o que se vai escrevendo sobre o modo como Portugal usou fundos estruturais. Os ângulos de análise extremam-se e talvez um qualquer ponto intermédio se aproxime da (...)

Porque Falham as Nações com Turmas Numerosas

26.09.20, Paulo Prudêncio
O ensaio Porque falham as nações, de Daron Acemoglu e James Robinson, conclui sobre a história universal dos últimos três milénios: as nações não falham por causa da geografia, da cultura ou da ignorância, mas pela incapacidade em transformar políticas, instituições e empresas extractivas (que acumulam a riqueza em "elites" e oligarquias) em inclusivas (que distribuem a riqueza e diminuem as desigualdades). E sublinha que só a consolidação do modelo inclusivo durante (...)

"Pensar, Depressa e Devagar"

30.06.20, Paulo Prudêncio
Pus-me a resolver o problema e passei quase exactamente pelas fases descritas por Daniel Kahneman (2011:30), em "Pensar, Depressa e Devagar", Temas e Debates, Círculo de Leitores, Lisboa. É interessante resolver a multiplicação proposta e só depois continuar a leitura. 2ª edição do post.