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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

o abandono escolar aumentou, obviamente, nos últimos três anos

09.09.14, Paulo Prudêncio
        Como era esperado "(...)A taxa de retenção ou desistência aumentou nos três ciclos do ensino básico nos últimos três anos(...)" e ainda se sentirão com mais intensidade as consequências da escolha da escola pública, e dos seus profissionais, como o primeiro alvo dos cortes a eito.   Bem pode a ministra da Educação, a ultraliber (...)

ganhos de eficiência?

14.04.14, Paulo Prudêncio
        Com os cortes a eito registados no sistema escolar é natural que as consequências negativas se evidenciem. É no mínimo sei lá o quê que David Justino veja ganhos de eficiência no que se está a passar, o que pode dar razão aos que defendem que há muito de ideológico nos cortes e que o peso político dos actores mainstream da Educação é nulo ou de soma negativa.   Santana Castilho é obvio e taxativo: "com a atual sangria de meios e recursos, tudo andará para trás".  

a alucinação tomou conta do sistema escolar

08.11.13, Paulo Prudêncio
          Exigir à escola que obtenha a excelência nos resultados escolares e que inclua os "que não querem aprender" e os que escapam à "normalidade" é a verdadeira quadratura do círculo que se torna uma alucinação terrivelmente exclusiva no mercado puro e duro. Nem os países mais desenvolvidos - os que, por exemplo, eliminaram o analfabetismo no século XIX - encontraram uma saída democrática na alucinação vigente. Ao que vamos sabendo, instituíram (...)

da escola completa e dos paradoxos

01.10.13, Paulo Prudêncio
        O conceito "escola completa" tem evoluído e quer significar que o ensino "regular" não se deve limitar às matérias estruturantes como a matemática e a língua materna.   Defender a "escola completa"não significa desvalorizar as matérias estruturantes. Já nem se questiona, nos sistemas escolares mais avançados, o equilíbrio entre as ciências, as humanidades e as expressões (dito assim para ser sucinto) porque eliminaram há muito o analfabetismo e porque (...)

de desgraça em desgraça

30.09.13, Paulo Prudêncio
        As opiniões são conclusivas: as eleições locais de ontem registaram uma onda de protesto em relação aos partidos políticos que suportam o Governo. Apesar de ser muito difícil retirar conclusões nacionais dos resultados, é evidente que os candidatos autárquicos dos partidos da oposição tinham condições muito favoráveis com a prestação desastrosa de Passos e Portas.   Há muito que o Governo está em queda livre. As políticas para o sistema escolar revelam (...)

saturados mas firmes

16.06.13, Paulo Prudêncio
            Se há cinco anos foram mais de 120 mil, ontem estiveram cerca de 80 mil a descer a Avenida com o nome mais adequado ao que está em causa: Liberdade. E se trago os números é apenas para evidenciar uma constatação: em 2008 eram cerca de 140 mil professores e hoje são pouco mais de 100 mil.   O que mais cansa ouvir é o argumento da instrumentalização dos professores. A essa diabolização, os professores deram uma resposta em defesa dos seus alunos, da qualidade (...)

do aumento do abandono escolar

16.04.13, Paulo Prudêncio
          Apaguei inadvertidamente um comentário nest post assinado por Figueiredo que protestou para o email. Prometi voltar ao assunto. O erro é aceitável: ia apagar um comentário de publicidade oriunda da China e eliminei o anterior de forma irreversível.   O comentador discordava da associação entre os agrupamentos de escolas e o abandono escolar no seguinte parágrafo: "(...)T (...)

mais com menos?

10.04.13, Paulo Prudêncio
          Quando Nuno Crato repete o chavão de que se fará mais com menos, sinceramente que não percebo a operacionalização da coisa. Se o sistema produzisse material (lembro-me dos alfinetes de Adam Smith) mais mensurável do que o vasto conhecimento das sociedades modernas, bastaria reduzir as pessoas e aumentar as horas de produção. Mesmo assim, qualquer manual de economia aconselharia a (...)

a escolha dos títulos

11.03.13, Paulo Prudêncio
        Os últimos dados do INE sobre a taxa de abandono escolar (conclusão do 9º ano de escolaridade) têm indicadores excelentes sobre o desempenho do nosso sistema escolar: a referida taxa era de 12,6% em 1991 e baixou para 1,7% em 2011.   Esta espantosa evolução não deixa o problema resolvido. Há que continuar. Em 43 concelhos, por exemplo, 2,5% a 5% das (...)