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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

e Portugal? Está bom para turistas!

16.10.15, Paulo Prudêncio
        Generalizar "este" ensino vocacional é desistir da democracia e integra o ideário do privado encostado ao Estado que registou a enésima inconstitucionalidade: a inclassificável prova de acesso para professores. Digamos que o território está enjoativo, como noutras alturas da história, em plena crise moral e recomendável para turistas.

a antecipação do espírito santo em dois minutos

10.08.14, Paulo Prudêncio
      As sociedades confiavam aos banqueiros as suas poupanças que as administravam em benefício próprio, das instituições bancárias e do desenvolvimento da sociedade. Era um jogo com a clareza possível e em que a elevação ética era o princípio primeiro. Existia uma espécie de lealdade blindada.   Em Portugal, e provavelmente noutros lados, essa superioridade moral deteriorou-se. Encontrei um vídeo recente com uma antecipação em dois minutos feita no parlamento (...)

as costas largas da inveja

08.06.14, Paulo Prudêncio
          A corrupção ao estilo norte-americano contaminou a Europa. Foi mais ao menos assim que, por volta de 2007, Joseph Stiglitz enunciou um princípio que nunca tinha ouvido. Os últimos sete anos comprovam a tese do prémio Nobel.   Há dias fomos confrontados com a situação profissional de Vítor Gaspar no FMI: "(...)Vítor Gaspar vai receber um salário de 23 mil euros mensais isentos de impostos no Fundo Monetário Internacional (FMI). O ex-ministro das Finanças, que fará 54 anos em Novembro, pode pedir a pré-reforma após trabalhar três anos nesta instituição, segundo os estatutos da mesma.(...)Se o ex-ministro não optar pela pré-reforma, terá aos 65 anos direito à pensão completa que corresponde a 70 % do salário.(...) (...)

da democracia e dos constrangimentos

22.04.14, Paulo Prudêncio
        Uma das grandes questões da democracia portuguesa é que não se privilegia o exemplo no exercício da causa pública: o exemplo de estar para servir e não para servir-se, em que se saia como se entrou e sem nunca pensar no que vai acontecer depois. São raros os exemplos em que coabitaram a humildade, a honra e a inteligência e com ideias que resultaram em práticas aglutinadoras.

da ética e da alta finança e dum género de sovietes supremos

16.04.14, Paulo Prudêncio
          Basta recuarmos uma década para lermos laudos à propalada conduta moral exemplar de quem se movimentava na alta finança. Os códigos de ética para essa área da sociedade, a denominada classe alta, estão publicados. Os banqueiros são membros efectivos do clã e beneficiaram duma espécie de primazia na responsabilidade social friedmanianaque relegou a (...)

da hegemonia americana

14.01.14, Paulo Prudêncio
        Não simpatizo com o primarismo antiamericano e reconheço as virtudes dessa sociedade. Mas os Impérios são o que sempre foram e vivemos tempos em que a cultura americana parece ter derrubado todas as fronteiras acentuando também a decadência da Europa. Para além disso, não se conhecem bons resultados na importação de modelos de sociedade com géneses e histórias tão diferenciadas.   Foi num Nobel norte-americano, Joseph Stiglitz (...)

do 1º de dezembro

01.12.13, Paulo Prudêncio
        "A homenagem a Eanes é perigosa, uma vez que sobrepõe a ética à política", dizem os comentaristas mainstream. Compreendo o argumento e é verdade que as ditaduras nasceram em momentos de crise moral, digamos assim. Mas é perigosa porquê? Não vivemos em democracia e os cidadãos não são todos inteligentes, iguais perante a lei e com o mesmo direito ao voto e demais deveres? Era o que mais faltava que não se pudesse homenagear um ex-presidente da República.   N (...)

o irrevogável não tem emenda

28.10.13, Paulo Prudêncio
            Depois de mais de uma década de trapalhadas que ajudaram a descredibilizar ainda mais o Governo do país, o vice-primeiro-ministro, que ainda em Junho de 2013 ajudou a que a imagem de Portugal descesse mais um grau abaixo de zero, vem desta vez anunciar o fim da recessão técnica (querem ver que ainda vai reivindicar louros?) e advogar uma colagem (...)

ai se o estado falasse

26.04.13, Paulo Prudêncio
        O Estado tem sido tão vilipendiado e acusado de malfeitorias tal que se as suas paredes falassem nem sei o que aconteceria ao pântano em que mergulhou a sociedade portuguesa.   A advocacia de defesa do Estado já nem vai ao tempo em que português que se prezasse sacavaao bem comum, mesmo que em pequena escala, e que quem não o fizesse era minorado socialmente. Assistimos a um tempo que duvido que tenha paralelo tal o grau de corrupção e de "encostados" ao (...)