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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do "protectorado" e dos fantasmas

24.11.17, Paulo Prudêncio
      Há quem repita um hábito do bloco central: o PCP e os sindicatos são os obstáculos à boa governação. Teimam no raciocínio, em simultâneo com a eliminação de qualquer responsabilidade para a bancocracia e para a captura do orçamento do Estado. Nem uma linha nesse sentido. A dívida continua por reestruturar, os credores não se comovem, Bruxelas será "protectorado" de um sistema financeiro mais poderoso e o consumo interno entretém-se com fantasmas. Dá ideia que (...)

Espanha ao rubro

10.10.17, Paulo Prudêncio
    Uma espécie de paradoxo: discutir a soberania da Catalunha quando tantos inscreviam a soberania europeia.    

Da soberania e da Catalunha

26.09.17, Paulo Prudêncio
      Se é difícil a soberania de um Estado europeu, como será com uma soberania europeia? A encruzilhada do velho continente tem uma estreita e histórica relação com a paz. A ideia de igualdade é o algoritmo a recuperar. Nas democracias há saudáveis grupos de contestação, mas não existem instrumentos capazes de institucionalizar o algoritmo.

da repetição: desta vez foi em Barcelona

18.08.17, Paulo Prudêncio
        As pessoas fizeram um semestre no "estado islâmico" e regressaram como quem esteve em "erasmus"? Por outro lado, as redes sociais ampliam a "ágora" e os sinais de intolerância. Vê-se ódio ao que os outros pensam. É o sinal mais evidente. Daí a actos terroristas irá um qualquer passo dependente de circunstâncias, oportunidades e distúrbios diversos, como se percebe com a identidade dos fanáticos. Amos Oz é, mais uma vez, muito claro: "A essência do fanatismo (...)

Do Procedimento por Défices Excessivos

22.05.17, Paulo Prudêncio
      É um dia importante e responsabiliza a política pela imperdoável austeridade a eito iniciada em 2010. Agora, espera-se que o crescimento económico seja a "maré enchente que subirá todos os barcos" e não apenas os iates. Há uma barca quatrocentista (antecessora da caravela até 1434) a afundar-se com 2 milhões e 500 mil marinheiros no limiar da pobreza (meio milhão de crianças) e até o navio-escola, que viu atirados ao mar - no período austero de fortes ventos offs (...)

Macron e a esperança europeia

07.05.17, Paulo Prudêncio
      É inegável que a eleição de Macron representa a esperança numa alternativa que mantenha o estado social e a paz na Europa. A globalização associada aos offshorescolocou as multinacionais num plano financeiro impossível de controlar nos territórios limitados dos governos; mesmo nos blocos como a Europa. A revolução tecnológica acentuou o domínio do financeiro em simultâneo com a afirmação das ideologias que capitalizaram numa Europa instabilizada (...)

Macron e Schulz? Quem diria!

26.03.17, Paulo Prudêncio
      Há uns meses ninguém prognosticava as vitórias de Macron, em França, e Schulz, na Alemanha. Talvez o perigo do alastramento do trumpismo tenha este efeito na Europa, apesar dos dois candidatos não parecerem revigorar o ideal europeu. Pode ser que vençam e que a situação melhore (é um desejo cinzento como o clima, mas nem sei se se pode pedir mais).

arquivo de repetições: e depois não queremos os trump´s

22.03.17, Paulo Prudêncio
      Se os eleitores ficarem "totalmente" indiferentes à banalização do mal ou da mentira, uma democracia deve preocupar-se com a saúde. Há muito que se teme o fenómeno. É que um dia os eleitores "acordam" e viram-se para fora do mainstream. As declarações do presidente do Eurogrupo são muito graves. É incontestável. É muito mau para a Europa. Mas há quase três anos declarou um mestrado com uma designação que não existia. Podia ser engano administrativo. Não foi. (...)

a auto-estima, quinze anos depois

10.03.17, Paulo Prudêncio
      Estas epifanias são cíclicas e podemos esperar como a proposta do Francis Bacon: sentados. Lembro-me de um pico semelhante em 2004 que foi o ano em que comecei o blogue. Receei que não tivesse registado o momento, mas não. Em 27 de Maio de 2004 escrevi assim e os resultados são conhecidos no presente (é muito interessante a plêiade de especialistas): "Não foi fácil. Só ao terceiro encontrei a auto-estima. Passei pelo que estava mais à mão, o da Porto Editora, um só (...)