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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Da Solidão Dos Professores

25.05.19
    Há dias escrevi assim: "(...)Os professores são muitos e os credores do país, através da UE, sublinham a condição de protectorado muito endividado. Nada mudaria se PSD e CDS formassem Governo e BE e PCP syrizavam se não "amadurecessem". Os professores, que estão irremediavelmente sós, ainda respiram, apesar de serem o grande problema da nação e o único motivo que justifica dramáticas eleições antecipadas e coligações de pasmar.(...)" Digamos de outro modo: em (...)

Da Erosão do Centro

24.02.19
      A erosão do centro político (ou arco governativo) explica os sucessos eleitorais dos extremos finais no universo político global. Se o triunfo em toda a linha do neoliberalismo é um argumento essencial para descrever o fenómeno, o descuido com os detalhes da democracia também integra a razão. Contudo, sublinhe-se que, e nosso caso também, a corrupção é tão ubíqua e persistente que pode funcionar como buraco negro e ocultar os outros argumentos.  Olhe-se para a (...)

O híper que adoece os professores

04.11.18
      Os estudos mais diversos repetem a conclusão: "os professores são vítimas de uma organização de trabalho que os adoece". Mas, e estranhamente, não há um relatório dos serviços centrais (direcções-gerais e avaliadores externos) do ministério da educação que o detecte e nem sequer os governantes o identificam; bem pelo contrário. São, aliás, dois híperes (a hiperburocracia e o emergente hiperagrupamento de escolas) com uma bactéria comum. Recorde-se (...)

das greves e da pusilanimidade

27.09.18
      Não sei o suficiente sobre a saga dos taxistas para ter opinião. Mas registei uma espécie de analogia com a recente greve dos professores às avaliações: a sensação de que o Governo adoptou a mesma táctica: "vamos vencê-los pelo cansaço". Tenho pena que o Governo não consiga fazer melhor e também registo o silêncio cúmplice de todas as forças parlamentares. Nuns casos pelo conhecido oportunismo, noutros por pusilanimidade.

Os professores e as prioridades do país

03.07.18
      Os professores (e repito: como ficou claro em Outubro de 2017) não podiam ser os únicos excluídos da recuperação do tempo de serviço. Nunca os ouvi falar da impossibilidade de um faseamento a aplicar a toda a administração central. Declarar que não se recupera tempo de serviço porque é prioritário construir vias rodoviárias inadiáveis é colocar a discussão num nível inaceitável para o algoritmo (e para os princípios, já agora) enunciados pelo actual Governo.