sem porta-voz
Ouvi alguém dizer uma coisa importante: os jovens da "geração à rasca" sentem que não têm representantes nas organizacões políticas institucionais. Concordo. Esta sensação é grave e merece reflexão.
O mesmo se passa com os professores. Por muito que custe às organizações que existem, os professores que estão nas escolas conhecem o desfazamento entre a realidade e o poder central. E todos devíamos saber que conhecer a realidade é bem melhor para o país do que aceitar o poder central. As organizações institucionais comportam-se como satélites desse poder centralizador. Este último, e em Portugal, só tem servido a oligarquia que teima, década após década, em não se dissolver.