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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

caótico

28.02.11

 

 

 

Quem copiou a ideia de agrupamentos, instalou-se no poder central sem respeito pela cultura organizacional das escolas. Ao desconhecimento associou-se a conhecida sobranceria de quem desgoverna a partir de Lisboa. A terraplenagem foi aceite por uma maioria de eternos abanadores de cabeça em sentido vertical. Só que até a zona cervical tem um limite. E como, e naturalmente, está tudo a correr muito mal, os directores do concelho de Sintra perderam a paciência como divulga aqui o Paulo Guinote.

Há um detalhe que não deixo passar. Quando os amontoados (há quem os designe por agrupamentos) não incluíam escolas secundárias, podiam ultrapassar os dois mil alunos que os professores das escolas excluídas até ficavam indiferentes à mudança. Quando o problema lhes bateu à porta, é que começaram a sentir os efeitos da megalomania.

E já nem me quero referir ao efeito caixa de Pandora com a aceitação do desmiolado 75 de 2008. Basta recordar que há, desde 2006, mandatos a serem interrompidos com os protestos de uma minoria. Portanto, é sem surpresa que se lê o seguinte: “(...)desrespeitar a Carta Educativa em vigor no Concelho; Fazer cessar os mandatos de todos os órgãos, recentemente eleitos para 4 anos; Pôr em risco a governabilidade dos agrupamentos pela concentração excessiva de alunos; Dificultar a monitorização dos resultados, a auto-avaliação das escolas e a articulação e a coordenação pedagógica; Comprometer a construção partilhada de uma missão e de uma visão comum(...)”.

Conclui-se o óbvio: tarde ou cedo a força da razão dá sinal de si.

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