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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

da autonomia

23.02.11, Paulo Prudêncio

 

 

 

Há muito que percebi que quem vive na capital e nos seus arredores é menos sensível à questão da autonomia, apesar do conceito que nos leva à responsabilidade ser independente da latitude ou da longitude. A proximidade com o poder centralizador baixa os níveis sensoriais.

 

A ideia de que a autonomia das escolas é perigosa por causa dos tiranetezitos, é um argumento com pouca força. Num sistema centralizado, um tiranetezito que ocupe uma posição cimeira pode ser ainda mais nefasto. Ainda por cima, as hierarquias do estado não são imunes à incompetência e ao despotismo uma vez que a esmagadora maioria dos lugares não são ocupados por eleição.

 

Não basta a autonomia para se evitar os tiranetezitos. É necessária a limitação de mandatos, a eleição por sufrágio directo e universal e um caderno eleitoral o mais amplo que se conseguir para que se evite a sobreposição dos interesses mais individuais. Quando não se evita esta última condição humana, a rápida descredibilização atinge os actores e as instituições.

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