bi-táctica
Sou pela responsabilidade individual, já assumi várias posições arriscadas na vida, mas não desprezo as acções colectivas; bem pelo contrário. E vem isto a propósito de um post que acabei de ler. O Reitor, em "Dez Tácticas de Acção Docente", propõe que se desenvolva, em silêncio, toda a avaliação do desempenho e que no fim se remetam os processos - chapa 10 - para reavaliação da Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho de cada escola ou agrupamento com o objectivo de entupir a coisa. Não concordo com esta proposta.
Lembro-me que em 2008 também apareceram propostas semelhantes. Veio a verificar-se que os mentores, e os seus apoiantes, não leccionavam em escolas dos ensinos básico e secundário. E a exemplo das minutas dos sindicatos para responder violentamente às fichas do ME, estas propostas só entram no raciocínio de treinadores de bancada que bem poderiam desempenhar as funções de quem criou este desmiolo. Que me desculpe o Reitor. São os bi-tácticos, como se dizia em tempos. Quem conhece bem a forma como tudo isto dilacera a atmosfera relacional das escolas, tem a mesma atitude que se deve ter com o desrespeito pelos direitos humanos: suspenda-se a agressão e já.