onde estava?
A clássica pergunta "onde estava no 25 de Abril?" começa a perder efectivos que possam responder pela vivência do acto já com alguma maturidade. Passa a ser a história a responsável pelas respostas mais eloquentes.
Viver a história em directo é um privilégio. Mais ainda nos períodos sobreaquecidos e que nos exigem tanto embaraço como àqueles que fugiam a sete pés da célebre pergunta que referi. É um pouco o que se passa com estes tempos, já longos, de defesa do poder democrática da escola. E há uma conclusão que se pode tirar de imediato: tanta mudança táctica e tanta falta de coluna vertebral só está ao alcance de um povo que demorou quase cinquenta anos para poder perguntar: "onde estava no 25 de Abril?"