nascer outra vez
Essa coisa maravilhosa que seria nascer de novo celebrizou-se nas últimas presidenciais.
Um professor que tivesse, em 2008, viajado para um sítio desligado da rede mediática e agora regressasse, ficava completamente baralhado e teria a sensação de nascer de novo.
As escolas particulares, que não se cansavam de elogiar o governo e de criticar os professores do público por andarem em manifestações, estão viradas do avesso e nem os seus alunos são poupados a uma saga de vale tudo até fechar escolas por tempo indeterminado.
Por outro lado, nas escolas públicas a situação é de uma passividade desconcertante. O modelo de avaliação é o mesmo e o de gestão, sem democracia, sobrevive. Há uma agravante: os professores viram os salários cortados e são apontados como um exemplo de sacrifício. Como respondem os sindicatos? Com imensas minutas nas secretarias das escolas. Os maus burocratas é assim que se entendem e que chegam a acordo.
O tal professor voltaria decerto para onde estava.