Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

escala

19.12.10, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

 

"Qual era o seu estilo de ensino?", perguntou o jornalista, cheio de curiosidade. O prémio nobel de literatura, depois de 30 anos a ensinar no primeiro ciclo, respondeu de imediato: "Com 10 alunos qualquer um serve, mas com 30 não há método que resulte".

 

De 1983 para cá que constato a razão de William Golding. Quem sabe pouco de escola é que menospreza a redução da escala. O que verdadeiramente interessa no sistema escolar está dentro da sala de aula. Os sistemas de informação escolar civilizados, que confiam nos professores, precisam de um dado: a classificação que o professor tem para os seus alunos. O resto, a restante e má burocracia à volta do processo de ensino, só deriva e aumenta se a escala crescer. E é esse o despesismo a combater. Tudo o que num sistema escolar fugir da proximidade deve desaparecer; quem não se conhece, não existe. Gritam por isso os que se opõem ao desnorte dos agrupamentos de escolas. Tão simples como isto: um simplex, digamos assim.