estado de luxo
Lembro-me muitas vezes destas afirmações, directamente da estratosfera, de Teixeira do Santos : "(...) que dava a vida pelas contas públicas (disse-o com ar emocionado na parte final de um programa na RTP1) e que os cortes financeiros resultantes da reorganização da máquina (desculpem o eufemismo) do estado (fim dos governos civis, diminuição de autarquias, redução do pessoal de gabinetes, não recurso do estado a escritórios de advogados e mordomias ilimitadas) eram amendoins e que o que era importante era reduzir funcionários e cortar nos salários (dito no expresso da meia-noite)(...)".
Alguma comunicação social fez hoje capa de uma situação que pode ajudar ao fim dos brandos costumes: os carros de luxo escapam à crise. Ouvi um especialista dizer que o último mês foi o melhor de sempre para a venda deste tipo de automóveis e que o grande cliente foi o estado. É preciso escrever mais alguma coisa?