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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

descrenças

05.12.10

 

 

Até os defensores do modelo de gestão imposto por este PS começam a descrer. Dizia-me o presidente, pessoa interessada e dinâmica, da associação de pais de um agrupamento situado num dos concelhos do norte do país: o agrupamento tem mil e não sei quantos alunos e na votação para a lista que nos representa no Conselho Geral só votaram três pessoas. Ora, e se temos 4 lugares, nem sei que te diga.

 

Depois abriu o coração. Os representantes da autarquia não são os eleitos; os elegidos alegam com a falência do dom da ubiquidade. Com os representantes dos outros interesses da comunidade acontecem detalhes semelhantes. No processo eleitoral para a escolha do director, os membros não profissionais da escola acertaram a votação. Houve um dissidente porque o burlesco aconteceu.

 

O imbróglio conta-se assim: os candidatos a director eram três; duas mulheres e um homem. O homem era o João Ousado, persona non grata para os combinantes. A estratégia recebeu a benção comprometida do presidente do Conselho Geral, o docente Manuel Caixinha. Após a votação, o conselheiro dissidente confessou: pensou que o João Ousado (muito louro) era o Manuel Caixinha (muito ruivo). O meu interlocutor ficou incrédulo: tinham realizado três dezenas de reuniões para a não aprovação dos documentos reguladores e a distracção era injustificada.

 

Finalizou: este caderno eleitoral confere uma fraca legitimidade aos eleitos e este modelo não é realista.

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