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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

editorial (4)

03.03.11, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

 

Estabeleci inicialmente não apagar comentários e responder sempre às opiniões dos visitantes. Apenas a primeira decisão será cumprida até ao fim. O blogue é lido por pessoas que não são professores; por alunos também. Talvez esta última frase ajude a entender a minha satisfação por serem raros os comentários menos agradáveis. 

 

Por outro lado, não é preciso ler Amos Oz para perceber que se da contradição nasce a luz, da civilidade também. Por vezes, uma intenção carregada de razão perde o pé da argumentação por usar um tom desagradável. E a violência alimenta-se dessa escalada. Todavia, nada disto deve condicionar a liberdade fundamental dos blogues onde se inclui a inserção de informação que de outro modo jamais chegaria ao conhecimento do público. 

 

Embora me vá repetir, há aspectos da minha personalidade que não mudam. Digo o que tenho a dizer e tomo posições difíceis, mesmo que perceba que vão ser incómodas. Não me faço a vida fácil, digamos assim. Muitas vezes iniciei processos sozinho. Sou um ser livre e quase que só faço o que me apetece. Não sei viver de outra maneira. Os meus juízos sobre as situações são construídos também com os outros. Ouço-os sem preconceitos maniqueístas e os julgamentos definitivos ficam no meu cérebro. Já escrevi que a linguagem exprime emoções, aconselha e organiza os nossos conhecimentos e o nosso mundo. E isso não se faz sozinho. Os que me conhecem bem sabem o que podem esperar.

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