factos
O PSD baixou nas sondagens para umas próximas legislativas. Passou de uma clara maioria absoluta para um empate técnico com o PS. Sou franco: qualquer destas putativas soluções governativas desanima-me, embora pense que na Educação é extremamente difícil fazer pior do que nos últimos cinco anos. Importa acrescentar que a primeira década do milénio talvez seja o período que mais se aproxima das desgraças dos governos do actual primeio-ministro.
É procupante esta fatalidade. Portugal está prisioneiro do deserto de ideias sustentadas na Educação. O PSD escolheu para liderar as suas propostas de revisão constitucional um antigo, e mal-sucedido, administrador do BCP e que foi afastado no período que antecedeu o descalabro financeiro da instituição. As suas propostas na Educação funcionaram como balão de oxigénio para o actual primeiro-ministro.
Temos de considerar a excepção que é a sensatez de Mariano Gago no ensino superior. Mas se olharmos para a agenda da propaganda do governo, encontramos uma chuva de milhões que têm de ser gastos de qualquer dos modos e que recebem a benção do bloco central. Quem detalhar a informação sobre programas como a vídeo-vigilância nas escolas terá arrepios. Dá ideia que, e se necessário fosse, se criariam factos para convencer a mais pacata das comunidades.