editorial
(A intemporalidade das reedições;
1ª edição em 1 de Setembro de 2010).
Por mail ou de um modo mais real, alguns leitores da blogosfera docente sugerem uma clarificação ideológica e até de política partidária. Ou seja, gostavam que os bloggers afirmassem ao que vêm nesse domínio; um registo de interesses.
Tenho ideia que nesta altura já se conhece o que cada um pensa. No que ao correntes diz respeito, as coisas parecem-me claras. A exemplo dos restantes, por aqui coloca-se mesmo em primeiro lugar a defesa da liberdade e da democracia. Há um registo independente no sentido literal do termo: a fuga às dependências. Não há militância partidária nem nunca houve. Mas não se associa a independência à não militância. Há muito não militante dependente e por aí fora.
Nunca votei nos partidos da direita e estou convencido que não o farei.
Não há uma relação transcendente com o poder e muito menos um sentimento maniqueísta com o exercício de cargos: não se considera mais ético o não exercício. Desempenhei cargos e nem sei se o voltarei a fazer. A primeira condição é o convencimento da minha utilidade e a sentença da minha vontade.