disse isso?
Algures no final do século passado, Almeida Santos era presidente da Assembleia da República. Lembro-me de em dada altura do seu mandato, ter-se levantado uma polémica à volta do preço dos automóveis de luxo que iam ser adquiridos pelos serviços da casa de democracia. Almeida Santos apareceu, cheio de uma bonomia convicta e com aquela superioridade de quem intui da inevitabilidade da vida dos príncipes e dos seus salões, nos telejornais, a argumentar com a dignidade da representação do estado - José Eduardo dos Santos, por exemplo, não faria melhor -. O exercício de António Guterres começava o seu ciclo descendente: imparável, como se veio a comprovar.
O chefe do actual governo chama a Almeida Santos o príncipe da democracia. O conhecido advogado considera o primeiro-ministro com uma espécie de ente supremo. Ora leia o título da notícia e clique no link se quiser saber mais. Realmente, tem estado um calor abrasador.